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Mercado Público trocará botijões por gás natural

Proposta está com a SCGás, mas não há data para a substituição

Três botijões de gás foram determinantes para a propagação do fogo, no incêndio que destruiu parte do Mercado Público em agosto de 2005. Para evitar que incidentes assim se repitam, os comerciantes deverão contar com abastecimento de gás natural. O projeto, solicitado pela administração do local, deverá ser apresentado na próxima semana pela Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás). Porém, ainda não há previsão para o início das obras.

O comerciante Renato dos Santos é proprietário há 22 anos de uma lanchonete, que fica na ala antiga, a Sul, do Mercado Público. Para ele, seria lucro contar com o abastecimento de gás natural.

– Ficaria mais barato, já que ele é mais em conta do que o gás de cozinha que utilizamos. Eu também poderia passar todo o maquinário elétrico para o gás natural.

Segurança é a vantagem apontada pelo comerciante Charlon Ferreira, proprietário de um bar na ala nova, a Norte, que foi a atingida pelo incêndio de 2005. Ele observa que apesar de eles já contarem com uma central de gás nessa ala, ao contrário da outra, o abastecimento de gás natural seria mais seguro e teria o preço mais acessível.

O diretor técnico comercial da SC Gás, Walter Piazza Júnior, ressaltou que o abastecimento de gás natural poderia ser a solução para alguns problemas enfrentados pelo Mercado Público por causa do armazenamento de botijão.

– O gás natural é todo canalizado e seria mais seguro, além disso não ocuparia o espaço que os botijões ocupam – comparou.

Projeto executivo ficará pronto na próxima semana

O diretor explicou que a tubulação seria instalada embaixo da terra, como já ocorre, e que cada lanchonete teria válvulas de controle. Piazza não soube afirmar de onde viria a tubulação.

– Poderá ser da Rua Conselheiro Mafra ou da Francisco Tolentino.

Os custos da obra também não foram avaliados, porque o projeto ficará pronto na semana que vem. O diretor, no entanto, afirmou que a proposta é viável. Após ser apresentado à administração do Mercado Público, o projeto será encaminhado para a prefeitura de Florianópolis, para que a obra seja autorizada.

De acordo com Piazza, em Florianópolis 20 condomínios já são abastecidos por gás natural, o que dá cerca de 800 apartamentos. Além disso, há 20 pontos comerciais, entre restaurantes, hotéis e shopping.

(DC, 07/08/2009)

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