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Fiscalização da costa catarinense ganha reforço

Polícia Ambiental recebe barco especial para fiscalização da pesca no Litoral

O ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, entrega à Polícia Ambiental de Santa Catarina, nesta sexta-feira, uma embarcação especial para a fiscalização da atividade na costa catarinense.

O barco foi construído por um estaleiro de São José, na Grande Florianópolis, vencedor de uma licitação que prevê a entrega de outras quatro embarcações para o governo federal. A cerimônia de entrega do barco ocorre à tarde, na Baía Sul, na Capital.

Segundo Gregolin, a doação da embarcação à Polícia Ambiental catarinense atende uma reivindicação antiga do setor e tem como objetivo garantir a sustentabilidade da pesca na costa do Estado.

— Não conseguiremos desenvolver a pesca de forma sustentável se não adotarmos três procedimentos: ter normas claras de onde, quanto e quando se pode pescar; contar com a colaboração dos pescadores no cumprimento das leis; e, por último, por meio da fiscalização — ressaltou o ministro, que criticou a falta de investimentos no setor nas últimas décadas.

Cada embarcação, que tem autonomia de até 650 quilômetros, custou cerca de R$ 1,1 milhão. O Seap 1, doado à polícia catarinense, é equipado com equipamentos modernos, que possibilitam o monitoramento de embarcações num raio de 60 quilômetros de distância.

A motorização permite que o equipamento atinja 70 quilômetros por hora de velocidade. O barco ainda possui sondas de profundidade e cartas náuticas digitais, um holofote de longo alcance e sistema de som para a abordagem de embarcações em alto-mar.

Os outros quatro barcos produzidos no estaleiro catarinense serão entregues em estados do Norte e Nordeste do país. Esta última região, de acordo com Gregolin, tem na pesca predatória da lagosta um dos principais problemas.

— No Sul conseguimos recuperar o estoque de sardinhas a partir da intensificação da fiscalização nos últimos anos. A safra saltou de 17 mil toneladas em 2000 para 78 mil toneladas em 2008. E, neste ano, a indústria catarinense teve dificuldade para processar e armazenar toda a produção, o que demonstra que é possível recuperar os estoques a partir da fiscalização e garantir a sustentabilidade.

(DC, 17/07/2009)

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