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A mais tecnológica

A região cresce por causa da indústria de tecnologia e tem também oportunidades no varejo e na construção civil

A área de tecnologia está em expansão em Curitiba e Florianópolis, 10a e 14a respectivamente
no ranking geral. Na capital paranaense, a Positivo Informática, uma das maiores empresas
do setor do país, reabriu o terceiro turno de produção, que havia sido desativado no início do ano, no auge da crise, quando o cenário ainda era de incerteza. Alexandre Colnaghi, de 37 anos, gerente de administração de vendas, chegou à Positivo em 2001, quando o setor era composto por duas pessoas. Hoje ele lidera 60 profi ssionais. “Curitiba tem qualidade de vida e está se transformando em um polo de tecnologia”, diz. Na capital de Santa Catarina, a associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) mostra que o rumo é parecido. O faturamento do setor deve aumentar 20% neste ano. Em 2008, mesmo com a crise no segundo semestre, a indústria local de tecnologia já havia crescido 60%, chegando a faturar 771 milhões de reais. “Nos momentos de crise, as empresas investem em tecnologia para reduzir custos”, diz Rui Gonçalves, presidente da associação. Um dos obstáculos para o crescimento do setor é a falta de mão de obra qualificada. Só na Acate há 25 vagas abertas para programador. grandes cooperativas”, diz Roberto Ticino, da consultoria Michael Page de Curitiba. Mais do que um setor específi co, é importante ter o perfil do profissional procurado. “É o novo controller”, diz. Trata-se de um administrador que sabe utilizar muito bem as informações da empresa e do mercado para facilitar o processo de decisão. Um profissional que domine os conceitos de tesouraria, governança e avaliação de risco, perfil necessário em empresas familiares do Sul que buscam a profi ssionalização da gestão. Nas multinacionais que contratam esses executivos, os salários começam em torno dos 8 000 reais e podem passar dos 14 000 reais. Já em empresas familiares, menores, os ganhos ficam 10% abaixo desses valores. “Mas pode compensar, por causa do custo de vida também menor”, diz Roberto Ticino, da Michael Page. Em Porto Alegre (7a), no Rio Grande do Sul, que mantém a liderança no ranking da região, a construção civil puxa os empregos. “Há as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, na região metropolitana”, diz o consultor Rubens Souza, da RSA Talentos. As companhias procuram engenheiros para chefi ar projetos ou trabalhar nas obras em andamento. O Grupo Jereissati, que atua nos setores de varejo e construção civil, constrói e administra shoppings em Porto Alegre e agora está investindo na construção de três torres de escritório ao lado do Shopping Praia de Belas, um projeto de 100 milhões de reais. O gaúcho Sérgio Zukov, de 42 anos, gerente-geral do shopping, que há dois anos trocou São Paulo, onde era gerente nacional de vendas da Toyota, por Porto Alegre, está à frente do projeto. “No começo deu um friozinho na barriga, mas eu tinha curiosidade de aprender. Além disso, as ferramentas de administração são quase as mesmas nos dois setores”, diz Sérgio. A empresa está investindo em gestão de pessoas e criou para seus executivos um sistema de troca de funções, o chamado job rotation. “Passo alguns dias do ano administrando uma unidade de São Paulo”, diz Sérgio. Ainda no varejo, a Lojas Colombo, com sede em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, se espalhou pelos estados vizinhos e chega a São Paulo, com duas lojas. Para dar conta da expansão, a rede decidiu investir em formação de pessoal e criou um curso superior de gestão de varejo em parceria com a Universidade de Caxias do Sul, destinado a seus gestores. Só neste ano, 50 funcionários foram promovidos a gerente. “Não paramos de contratar no período de crise”, diz o diretor comercial da Colombo, Rogério Souto. Em junho, as vendas cresceram 20% em relação ao mesmo período de 2008. “Para entrar na empresa queremos gente com perfil empreendedor e foco nos resultados”, diz Rogério.

AGRONEGÓCIO
No Paraná, Londrina (24a) e Maringá (30a) continuam bem posicionadas no ranking. “O norte paranaense tem um parque industrial variado e o estado oferece oportunidades na agroindústria, principalmente nas grandes cooperativas”, diz Roberto Ticino, da consultoria Michael Page de Curitiba. Mais do que um setor específi co, é importante ter o perfil do profissional procurado. “É o novo controller”, diz. Trata-se de um administrador que sabe utilizar muito bem as informações da empresa e do mercado para facilitar o processo de decisão. Um profi ssional que domine os conceitos de tesouraria, governança e avaliação de risco, perfil necessário em empresas familiares do Sul que buscam a profi ssionalização da gestão. Nas multinacionais que contratam esses executivos, os salários começam em torno dos 8 000 reais e podem passar dos 14 000 reais. Já em empresas familiares, menores, os ganhos ficam 10% abaixo desses valores. “Mas pode compensar, por causa do custo de vida também menor”, diz Roberto Ticino, da Michael Page.

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(Paulo Henrique de Souza, VocêSA, 14/07/2009)

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