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Matando Jurerê

Do blog de Moacir Pereira (09/01/2009)

Mais um depoimento contundente sobre ocorrências lamentáveis em Jurerê Internacional, o balneário mais bem planejado da Ilha de Santa Catarina. É também longo, mas merece leitura pelas autoridades de todas as áreas. Vale a leitura. A autora pede preservação do nome. É um novo alerta:

“Gostaria de acrescentar outros fatos que observei da sacada superior da frente de nossa casa:

– uma ambulância teve dificuldades em conseguir passar, em função dos carros estacionados em todos os lugares possíveis na rua e nos terrenos, para conseguir chegar próximo ao Taiko para fazer um atendimento;

– o vizinho do lado mais próximo do mar, mesmo estando de plantão na frente de sua casa, pelo menos duas vezes que presenciei, teve de intervir para que os carros não estacionassem na entrada de sua casa, impedindo a saída do seu carro em caso de emergência;

– por isso mesmo solicitei ao meu marido que estacionasse o nosso carro na entrada de casa para possibilitar a saída de casa em caso de emergência;

– e dependendo da hora, teria que sair na contra-mão, pois um carro simplesmente estacionou no meio da rua, entre os carros já estacionados em local proibido, perto da esquina da rua Badejos, bloqueando totalmente a passagem;

– o som vindo do Taiko era altíssimo, impedindo qualquer um que quisesse dormir. E me pergunto se isso é legal, uma vez que Casas Noturnas, imagino, precisam ser fechadas para a rua com isolamento acústico para não prejudicar os vizinhos;

– como não havia policiamento, dois rapazes urinaram sem nenhum pudor na árvore da frente de minha casa e um outro vomitou no gramado junto ao jardim. Se vamos admitir o fechamento da rua nestas festas de reveillon e de carnaval, em que parece ser tudo permitido, este espaço público tem que ter um planejamento de policiamento especial para o evento, sob pena de cada um ter que se defender como puder (e aí onde fica o papel do Estado que deve assegurar os direitos dos cidadãos?);

– a vizinha da casa do outro lado me disse também que dois rapazes trocaram as roupas na entrada de sua casa, que tiveram que aguardar que o carro estacionado na entrada da sua garagem saísse para conseguirem entrar com o carro em casa e que um rapaz bêbado vinha seguindo e querendo entrar atrás junto de sua filha na sua casa (será que temos que conviver com esse tipo de situações constrangedoras?);

– é permitido que uma casa alugada para veraneio por turistas seja transformada em Casa Noturna com música estridente, luzes piscantes, portas abertas para chamar todo mundo da rua, como a casa da frente que colocou a faixa “in the house”, sem que o policiamento tome nenhuma atitude?

– o volume de jovens com garrafas e copos de bebida na mão foi impressionante durante toda a noite. E me pergunto se uma rua residencial, com casas de moradores e veranistas é um local em que esse tipo de atividade pode ser permitido ou autorizado. Todas essas pessoas vêm para cá em função da badalação do Taiko que há muito tempo se transformou de restaurante (para o qual imagino tenha autorização e conta com o apoio da comunidade) em Bar e Casa Noturna, e agora diurna também, pois tem promovido Festas no final da tarde (como se já não bastasse todo o barulho da noite e a circulação de bêbados e berrões naqueles períodos).

Espero ter acrecentado mais algumas informações para serem levadas para as autoridades públicas tomarem alguma providência antes que algo pior aconteça.”

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