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Estado já tem carros demais

Número de veículos é de um para cada grupo de dois catarinenses
Um carro para cada dois catarinenses. Para uma população de 5.866.252, a frota já chega a 2.902.484. Se a tendência média de aumento se mantiver, Santa Catarina terá 3 milhões de veículos em sete meses. Os congestionamentos freqüentes, especialmente na Capital, já mostram que a proporção está acima da capacidade de ruas e estradas.
Movidos pelo sonho de consumo, necessidade e conforto, os catarinenses aumentam a frota, em média, 0,75% por mês. A proporção de carros em relação à população é superior à nacional. No Brasil, que tem aproximadamente 191,7 milhões de habitantes, eram pouco mais de 53,4 milhões de veículos em setembro, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A proporção fica em um veículo para cada 3,5 brasileiros.
O desejo de adquirir o carro zero quilômetro foi realizado recentemente pela família de Heriberto e Carmelita da Silva. Sem carro havia três anos, a família de Palhoça, na Grande Florianópolis, levou até os filhos Ivo, 13 anos, e Igor, cinco, para a concessionária. Para Carmelita, o carro deve proporcionar mais facilidades à família:
– Quase não saíamos de casa. Já moramos em um local de difícil acesso, e sem carro ficava ainda mais difícil de sairmos.
Passeios, compras de supermercado e até situações complicadas, como a necessidade de ir ao hospital, vão ficar mais simples. A família não precisará mais pedir ajuda a parentes e vizinhos, e acredita que a compra do carro é um conforto necessário.
Mesmo a crise econômica mundial parece não comprometer o crescimento do setor. A expectativa da Federação Nacional de Distribuição de Veículos de Santa Catarina (Fenabrave/SC) é de que o ano seja positivo, com taxa de crescimento de 15% nas vendas no Estado. Em outubro houve um decréscimo na taxa e, apesar disso, a comercialização chegou a 17.264 unidades.
Automóveis são os mais vendidos
Os automóveis são os veículos mais vendidos, com 8.657 produtos. Já em relação a outubro de 2007, a venda de ônibus teve o aumento mais expressivo, com 31%, seguido pelos caminhões, com 28%. O registro de maior queda foi na venda de motos, com -39,83%. Mesmo com a baixa expressiva, a comercialização é 0,44% maior do que o acumulado do último ano.
Com os números positivos, as 440 concessionárias do Estado e os 17 mil funcionários mantêm o otimismo. O gerente de vendas de veículos novos Claudio Pavão Filho, da Capital, confirma as estatísticas dentro da concessionária em que trabalha. De janeiro a setembro, a comercialização foi 30% maior do que em 2007.
(Lilian Simioni, DC, 15/12/2008)

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