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Acesso a saneamento melhora, mas está longe do ideal

Trata Brasil e FGV realizam 3ª etapa da pesquisa sobre saneamento no Brasil, que revela que, em 2007, o país ocupou o 61º lugar no ranking mundial de acesso a esgoto, tendo subido 6 posições em relação a 2006. Com esse ritmo de investimento, somente em vinte anos haverá universalização do serviço

O Brasil ficou com a 61ª posição no ranking mundial de acesso a saneamento básico em 2007. O que está longe de ser uma boa notícia, já foi pior: em 2006, o país estava mais seis posições para trás. Esse é um dos dados apresentados pela pesquisa Saneamento, Saúde e o Bolso do Consumidor, realizada peloInstituto Trata Brasil e pela FGV – Fundação Getúlio Vargas e divulgada no dia 4 de novembro.

Essa é a terceira etapa do estudo sobre saneamento. Na primeira fase, foram medidos os impactos do acesso ao serviço na saúde dos brasileiros e na segunda, levantou-se dados sobre a influência do saneamento básico para a educação, o trabalho e o turismo, quando se detectou um aproveitamento escolar 18% inferior e um índice de faltas no trabalho 11% maior entre as pessoas que não possuíam esgoto em casa.

Raul Pinho, presidente do Trata Brasil, diz que os investimentos provenientes do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal, em 2007, e a criação do Ministério das Cidades, em 2003, contribuíram para que o acesso a saneamento básico crescesse 5% mais em relação a 2006. No entanto, 50,56% da população do país ainda não desfrutam do serviço público.

Para a universalização da coleta de esgoto, estima-se que seriam necessários cerca de R$200 bilhões. Atualmente, a verba do PAC destinada ao setor não chega aos R$10 bilhões por ano, portanto, com esse ritmo de investimentos, somente daqui a vinte anos o saneamento básico vai deixar de ser um problema para o país.

O presidente do Trata Brasil entende que uma das maneiras de diminuir esse tempo e acelerar a agenda do setor é apostar nas PPPs – Parcerias Público-Privadas. “Vinte anos é muito tempo, são cinco PACs, são cinco governos”, diz Raul Pinho.

(Thays Prado, Planeta Sustentável, 12/11/2008)

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