O superintendente da Polícia Federal em Santa Catarina, Marco Aurélio Moura, manifestou-se, através de nota enviada a coluna, sobre os protestos feitos sexta-feira por magistrados, advogados e familiares dos presos pela Operação Dríade. Estavam todos indignados com a natureza das prisões, classificando-as de desnecessárias e abusivas, e, sobretudo, com o atraso no cumprimento de liminares de soltura concedidas pelo Tribunal Regional Federal de Porto Alegre.
Esclarece que o combate aos crimes ambientais e à corrupção é meta prioritária daquele departamento e que realiza investigações nos limites da legalidade. Enfatiza: “Toda investigação é rigorosamente acompanhada pelo Ministério Público Federal e pela Justiça Federal e, de maneira alguma, maculam o Estado Democrático de Direito. Pelo contrário o fortalecem, na medida em que permite identificar membros e modus operandi de verdadeiras organizações criminosas, não raras vezes ramificadas no Poder Público.”
– As representações pela prisão temporária dos investigados e pelas buscas em suas residências fundamentaram-se na existência de múltiplos indícios que apontam à prática reiterada de crimes por parte de todos os investigados, atuando em plena associação criminosa, conforme depreende-se das inúmeras diligências realizadas, incluindo laudos, informações técnicas, relatórios, depoimentos, além de extensa documentação juntada aos autos, produzida não apenas pela Polícia Federal.
Contraditório
Depois de considerar legítima a ferrenha atuação dos advogados dos acusados, assinala: “A Polícia Federal continuará na condução das investigações, para que sejam concluídas no mais curto espaço de tempo possível, a fim de que sejam submetidas à análise do Ministério Público Federal, para que, se for o caso, ofereça denúncia e, se recebida esta pela Justiça Federal, ser aberto contraditório aos investigados e garantida sua ampla defesa, conforme exigência constitucional.”
A nota silencia sobre o equívoco, considerado grave pelos advogados, na prisão do servidor Zeno Silveira de Souza Brito, “o Zeno da Fatma”, confundido na interceptação telefônica com o “Zeno da Mapa”, que nada tinha a ver com a investigação. Apenas executara pesquisa técnica para Márcio Schaefer. De acordo com os “hábeas corpus”, este erro do grampo da Polícia Federal, avalizado pela Procuradoria da República e pela Justiça Federal, teria sido vital na prisões de Márcio Schaefer e de Zeno Brito.
A Operação Dríade repercutiu na última reunião da Fiesc, com a intervenção do presidente do Sinduscon, Hélio Bairros, lamentando as prisões dos empresários Fernando Marcondes de Mattos e Márcio Schaefer, “donos de empreendimentos que geram milhares de empregos e mudaram a face do turismo e da indústria náutica.” Pediu bom senso e uma posição urgente do governo e das prefeituras, na definição de hierarquia sobre licenças ambientais, hoje confusa e causa de insegurança jurídica. Defendeu punição aos infratores, mas depois de sentenças judiciais; não com as prisões temporárias que se transformam em condenações morais definitivas, destruindo reputações, e com prejuízos irreparáveis.
Se o lixão da Proactiva polui o rio de Biguaçu, que seja fechada imediatamente pelo Ibama. A população ganhará mais do que com as prisões. Afinal, todas as obras que causaram as prisões da Operação Moeda Verde prosseguiram ou estão concluídas.
(Sistema Sinduscon, Moacir Pereira, 23/09/2008)
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analíticos". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessários". |
viewed_cookie_policy | 11 meses | O cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
collect | sessão | Usado para enviar dados ao Google Analytics sobre o dispositivo e o comportamento do visitante. Rastreia o visitante através de dispositivos e canais de marketing. |
CONSENT | 2 anos | O YouTube define este cookie através dos vídeos incorporados do YouTube e regista dados estatísticos anônimos. |
iutk | 5 meses 27 dias | Este cookie é utilizado pelo sistema analítico Issuu. Os cookies são utilizados para recolher informações relativas à atividade dos visitantes sobre os produtos Issuuu. |
_ga | 2 anos | Este cookie do Google Analytics registra uma identificação única que é usada para gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
_gat | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para limitar a taxa de solicitação. |
_gid | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para distinguir usuários e gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
IDE | 1 ano 24 dias | Os cookies IDE Google DoubleClick são usados para armazenar informações sobre como o usuário utiliza o site para apresentá-los com anúncios relevantes e de acordo com o perfil do usuário. |
mc .quantserve.com | 1 ano 1 mês | Quantserve define o cookie mc para rastrear anonimamente o comportamento do usuário no site. |
test_cookie | 15 minutos | O test_cookie é definido pelo doubleclick.net e é usado para determinar se o navegador do usuário suporta cookies. |
VISITOR_INFO1_LIVE | 5 meses 27 dias | Um cookie colocado pelo YouTube para medir a largura de banda que determina se o usuário obtém a nova ou a antiga interface do player. |
YSC | sessão | O cookie YSC é colocado pelo Youtube e é utilizado para acompanhar as visualizações dos vídeos incorporados nas páginas do Youtube. |
yt-remote-connected-devices | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt-remote-device-id | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt.innertube::nextId | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |
yt.innertube::requests | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |