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Um presente para Florianópolis. Assim, a diretora geral do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom), Lucia Dellagnelo, define o primeiro relatório Sinais Vitais, uma compilação de dados sobre a cidade, que será apresentado de forma simples e didática no dia 6, na Assembléia Legislativa. Voltada principalmente para promover o desenvolvimento social e ambiental, a entidade adota metodologia inédita no Brasil para, a partir de constatações da realidade local, apontar soluções para o futuro, unindo a vontade de ajudar de alguns com as necessidades básicas de comunidades urbanas.
No dia 6, a Assembléia reunirá autoridades na área do investimento social privado, como Mônica Patten, a criadora do método no Canadá, e a Capital ficará sabendo mais sobre si mesma.
A cidade, por exemplo, só atende 26% das crianças que precisam de creches na rede pública e desperdiça 40% da água, que vem toda de municípios da região. A cada ano, o Sinais Vitais será atualizado.
O ICom é pioneiro no país e, embora os dados sobre a Grande Florianópolis ainda não estejam todos compilados, o modelo de atuação já está bastante claro.
Ele funciona como uma fundação comunitária, sem fins lucrativos, e difere-se das demais ONGs por ter base territorial bem definida e um conselho formado por pessoas destacadas na sociedade.
– A fundação é criada por aporte de vários recursos, de várias pessoas que se juntam para fazer investimento na comunidade – explica a diretora, salientando que qualquer pessoa pode participar e descontar os valores doados dos impostos pagos aos governos.

Fiscalização e orientação são outros diferenciais

O ICom surgiu em 2005 e começa a mostrar os resultados já obtidos e os projetos para o futuro. Exemplos não faltam.
– Ao contrário de algumas ONGs, como a FloripAmanhã, que nasceu fazendo muito estardalhaço mas não tinha muita coisa concreta, nós primeiro buscamos resultados – compara Lucia.
Em Palhoça, um grupo de meninas está criando uma praça, no Pró-Brejaru, num terreno baldio ocupado por traficantes. Elas são orientadas e financiadas pelo trabalho do ICom.
Também há o Fundo Comunitário para Empreendedorismo Social Jovem, que captou R$ 230 mil de famílias e empresas da cidade. Ele está financiando 200 jovens na periferia da Capital.
(Fabian Lemos, DC, 01/06/08)

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