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Florianópolis: governo e empresas unem forças em monitoramento

Florianópolis, que já foi apontada como uma das cidades mais seguras do Brasil, já enfrenta dificuldades relativas à segurança comparáveis às encontradas em outras cidades. “Começamos a ter um aumento de ocorrências como crimes contra o patrimônio, contra a liberdade sexual, contra a vida. A comunidade clama por Justiça e há uma demanda reprimida grande nesta área”, diz Ildo Raimundo Rosa, secretário municipal de Segurança Pública de Florianópolis.
Pensando em oferecer as mesmas garantias de segurança presentes em ambientes confinados, como os shoppings centers, um grupo de empresários que coordena a rua Bocaiúva, uma das principais vias gastronômicas da capital (Associação de Comerciantes da Rua Bocaiúva), resolveu encaminhar à iniciativa pública uma proposta para a implantação de um projeto de monitoramento remoto da região. “Dentro da proposta nos caberia o monitoramento e a administração da Central, enquanto eles arcariam com as despesas de instalação das câmeras, incluindo o cabeamento da rede com fibra ótica. Era um projeto extremamente atraente e compatível com nossa realidade”, conta o secretário.
Ildo Rosa explica que a Prefeitura já tinha programado um sistema de monitoramento remoto para substituir o corpo de vigias das escolas municipais durante a noite. Na época foram então instalados nos edifícios sensores de passagem e também foi montada uma Central de vigilância, capaz de absorver até 250 câmeras. “Isso tornou possível o teste de um novo conceito: um projeto piloto envolvendo algumas comunidades que pudessem contribuir conosco”.
Os primeiros passos foram dados em julho do ano passado. A Kerberos, empresa especializada na integração de soluções de TI, em parceria com a Axis Communications, fabricante de câmeras IP, construiu a infra-estrutura da rede IP com investimento de cerca de R$ 60 mil e ficou responsável pela sua locação. Por meio de pagamento mensal, a rede de câmeras é utilizada para vigilância patrimonial e preventiva. A contrapartida da Prefeitura está no fornecimento do efetivo necessário para a Central de Monitoramento das imagens, composto pela Guarda Civil Municipal e Polícia Civil. Atualmente, já foram instaladas 17 câmeras IP dos modelos Axis 214 PTZ e 221, as quais no total geram imagens para o monitoramento de uma área de cerca de 20 km².
O secretário explica que já havia recebido do Governo do Estado uma proposta de instalação de 197 câmeras, que representaria um custo de 7,5 milhões de reais para a Prefeitura. “Esse projeto era incompatível com nossa realidade financeira e foi logo descartado. Seria um custo maior do que o que gastamos hoje com a própria Guarda Civil”, afirma.
Hoje, com o custo de manutenção mensal também a cargo da iniciativa privada, o projeto é aplaudido por todos. “É um sucesso total naquela região, com incidência de ocorrências chegando a praticamente zero, principalmente em relação à presença de flanelinhas e arrombamento de veículos”, diz Ildo Rosa.
A Secretaria agora analisa a ampliação do monitoramento para outras áreas, indicadas através de uma pesquisa com moradores. O objetivo é que a rede alcance até o final deste ano o total de 250 câmeras, abrangendo outros bairros da ilha. Além disso, há também a idéia de usar a infra-estrutura também para outras aplicações.
“O sistema tem um componente de segurança prioritário, que definiu a realização do convênio, mas pode também ser usado nas áreas de trânsito e turismo. Por exemplo, a Prefeitura quer colocar em alguns pontos turísticos câmeras que possibilitam a interlocução com quem está na Central. Assim, os turistas conseguirão interagir com os monitores para obter informações”, conclui o secretário.
(Carolina Chemim, Convergência Digital, 05/05/08)

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