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Florianópolis no Congresso Mundial de Reservas da Biosfera

A presidente da Ong FloripAmanhã, Anita Pires, está em Madrid, na Espanha, participando a convite da Unesco do 3º Congresso Mundial de Reservas da Biosfera, que começou no último dia 4/02. Nesta quinta-feira dia 7 acontecem as apresentações de projetos de Florianópolis, reconhecida como Reserva da Biosfera desde 2007. Também participam da comitiva o superintendente da Fundação do Meio Ambiente (Floram) José Carlos Rauen; o presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera e Mata Atlântica, Clayton Lino; o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), Lúcio Botelho; o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina, Antônio Diomário Queiroz, o presidente da Codesc, Miguel Ximenez, e o professor da Ufsc, Érico Porto Filho.
“É um evento técnico, com especialistas de todo o mundo. O objetivo do projeto é reunir áreas de proteção natural com áreas de espaço urbano manejadas de forma sustentável”, resume Anita. De acordo com a presidente da FloripAmanhã, a Ong está preparando um projeto de estudos sobre Florianópolis com vistas à construção de cenários ate 2030. “Esse projeto nos permitirá planejar o desenvolvimento do município, que nunca teve planejamento e cresce sem rumo, inviabilizando a qualidade de vida das pessoas que moram aqui e também seu desenvolvimento produtivo – fundamental para geração de trabalho e riqueza”, diz.
Para a presidente da FloripAmanhã, o projeto de longo prazo possibilitará a troca de experiências e ajuda internacional. “É uma oportunidade que a cidade precisa aproveitar. Estamos em um ano eleitoral e os eleitores poderão negociar com os candidatos o comprometimento com o planejamento da cidade, com a preservação e o desenvolvimento social, econômico e ambiental”, completa.
Para sintetizar a criação da biosfera, funcionários públicos ligados a questões ecológicas realizaram leituras técnicas sobre áreas de preservação permanente, ocupação da cidade, extrativismo, desenvolvimento urbano, sua gente e cultura durante dois anos. Todas as informações foram discutidas e debatidas desde 2005 em reuniões, oficinas e workshops com a comunidade.
Técnicos do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) acreditam que a Unesco aprove a proposta para, então, ser implementada definitivamente o projeto da Biosfera em Ambiente Urbano, que vai servir de base para o Plano Diretor da cidade. É justamente o projeto da Reserva da Biosfera Urbana que vai dar sustentação para o Plano Diretor oficializar o zoneamento da cidade definindo áreas de preservação permanente, mistas e ocupacionais.
O evento tem como objetivo analisar os resultados práticos da Estratégia de Sevilha e do Marco Estatutário de 1995, avaliar os avanços alcançados e traçar plano de ação para o período de 2008 a 2013 nas 507 Reservas de Biosfera (RB) declaradas em mais de cem países. Uma delas é Florianópolis, reconhecida em 2007 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A proposta do modelo de Reservas da Biosfera em ambientes urbanos está baseada numa metodologia da Unesco que teve início duas décadas atrás e tem uma abordagem que integra o modelo clássico de Reservas da Biosfera a questões essenciais que emergem da ecologia urbana.
O evento segue até 9 de fevereiro no Palacio Municipal de Congresos de Madri. Participam do Congresso os representantes das RBs em todo o mundo, os membros dos comitês nacionais para o Programa MaB e organizações internacionais e não-governamentais relacionadas às RBs.

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1 Comentário

  1. Heloisa disse:

    Florianópolis, como Reserva da Biosfera terá algum benefício em termos de recurso para desenvolvimento ou só mais restrições?

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