Maricultura e pesca vão ganhar mais R$ 6,4 mi

Dois convênios assinados ontem pelos governos estadual e federal possibilitarão o investimento de R$ 6,4 milhões na maricultura e pesca artesanal de Santa Catarina. Os acordos são um forte impulso na Grande Florianópolis, responsável por 85% da produção de ostra no Estado. Apenas Florianópolis responde por 60% desse volume. Os recursos também são fundamentais para a profissionalização e desenvolvimento da pesca em toda a região.

Os acordos permitirão a implementação do Programa de Controle Higiênico-sanitário de Moluscos Bivalves de Santa Catarina, que realizará o monitoramento das águas e mapeamento das áreas de cultivo para classificação sanitária, além da criação de Programa de Desenvolvimento Territorial Sustentável, destinado exclusivamente à zona costeira, voltado para a geração de renda por meio da pesca artesanal e maricultura nas comunidades do litoral catarinense.

Na maricultura, o projeto pretende monitorar todas as áreas de cultivo e a qualidade, aprimorando a sanidade da produção no Estado. Para o desenvolvimento do programa, a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (Seap) destinará R$ 840 mil e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão de Santa Catarina (Epagri), R$ 162 mil.

A Seap investiu ainda, por meio de outro convênio, R$ 1,1 milhão na ampliação do laboratório de análise de ficotoxinas, localizado na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), referência hoje no País para os exames.

A estrutura, segundo o ministro da Seap, Altamir Gregolin, seguirá métodos de análise exigidos internacionalmente, pela organização das Nações Unidas para Alimentação e pela Agricultura e Sociedade Mundial de Aqüicultura. Para as pesquisas, estatísticas e acompanhamento de programas como o de Observadores de Bordo, foram encaminhados R$1,5 milhão ao todo.

(AN Capital, 14/12/2007)