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Na II Oficina de Desenho Urbano de Florianópolis profissionais se reúnem para produzir projetos de acesso à orla e incluí-los no Plano Diretor da cidade. Inscrições gratuitas estão abertas aos interessados.

Nem sempre uma ilha – extensão de terra cercada de água por todos os lados – proporciona acessos viáveis de seus moradores à beira-mar, já que muitas vezes o caminho até a orla é dificultado por intervenções feitas pelo homem. Um projeto em Florianópolis, coordenado por arquitetos e outros profissionais liberais, quer incluir no Plano Diretor da cidade alternativas para resgatar o contato da população à borda d´água – a pé, de bicicleta e cadeira de rodas.

A partir do dia 19 terá início a II Oficina de Desenho Urbano, com o tema “Floripa de frente pro mar – Resgate da Orla”, coordenada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/SC), Associação FloripAmanhã, Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (Asbea/SC), Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC e Unisul. A segunda edição da Oficina pretende dar continuidade à primeira, realizada em 1994, cujos projetos resultaram em livro. Alguns dos arquitetos da primeira edição estão envolvidos com a próxima Oficina, que desta vez deverá ter os melhores projetos efetivamente postos em prática.

“O objetivo principal deste trabalho é oferecer à Florianópolis, em seu processo de implantação do Plano Diretor Participativo, uma contribuição da área de conhecimento de arquitetura e urbanismo, por meio de estudos que possibilitem, incentivem e qualifiquem o uso e a ocupação da orla da porção central da cidade, Ilha e Continente, como espaço público, dotado de ampla acessibilidade”, explica a arquiteta Cristina Piazza, do IAB/SC.

Abrangência

O trecho que será objeto de estudos da Oficina fica compreendido entre o trevo da seta, na Caeira, até o Shopping Iguatemi, na Avenida Beira-mar, e contempla também a orla de Coqueiros. A Oficina será gratuita e dividida em dois módulos. O primeiro é composto de seminários e palestras, e o segundo, por trabalhos em atelier (veja programação no final). De 19 a 23 de setembro a Oficina acontece no centro da cidade, no auditório da Fecomércio, e de 05 a 07 de outubro no departamento de arquitetura e urbanismo da UFSC.

A Oficina é direcionada aos profissionais e estudantes de arquitetura e urbanismo, mas aberta à participação de todos os interessados pelo tema.

Uma prévia da Oficina aconteceu em março deste ano, durante as comemorações de aniversário de Florianópolis, na tenda Viva Bem Floripa, montada no Largo da Alfândega pela Ong FloripAmanhã. “Entre os objetivos deste trabalho está a sensibilização do poder público e da sociedade para a necessidade de normatizar o uso e ocupação da orla e promover sua integração com demais áreas públicas, como praças, largos, ciclovias”, diz Anita Pires, presidente da FloripAmanhã.

A formatação da Oficina vem sendo discutida há cerca de quatro meses por integrantes das entidades coordenadoras. A equipe coordenadora, composta por oito arquitetos, se reuniu semanalmente durante este período para avaliar as possibilidades da Oficina. Atualmente, cerca de 40 profissionais estão diretamente envolvidos.

Como participar

As Inscrições serão gratuitas, limitadas ao número de vagas de cada Módulo ou atividade, respeitando a ordem de inscrição. As inscrições podem ser feitas pelo site www.iab-sc.com.br ou na sede do IAB – Rua Dom Jaime Câmara, 248 – Centro.
Prazos:
De 10 a 18 de setembro para o Módulo I
De 19 a 22 de setembro para o Módulo II e para o Passeio: Reconhecimento de área

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2 Comentários

  1. Zoraia Vargas Guimarães disse:

    Obrigado pela oportunidade de poder participar e exteriorizar nossas intranquilidades quanto a situação atual do urbanismo em Fpolis, Agradeço e parabenizo de antemão os organizadores deste evento sobre desenho urbano.
    Um Abraço Zoraia

  2. Newton Colle disse:

    Realmente uma iniciativa honrosa. Os surfistas que o digam. Lá no Morro das Pedras, havia uma casa, que o mar invadia em dias de maré alta. Ela foi demolida e agora ficou espaço livre para muito mais pessoas do que apenas para um morador. E domingo dia 9/9 havia muita gente, que sugria repensar estacionamentos. Aquele local já está consagrado como um dos melhores locais para surf e merece atenção especial.

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