Muda o morro e a orla

O Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) não adianta as prioridades a serem estudadas na Capital. Deixará a cargo da sociedade apontar as medidas que considera emergenciais, de acordo com o que prega o Ministério das Cidades.

A única certeza é de que o Maciço do Morro da Cruz, com suas 17 comunidades, passará por uma regularização fundiária com o mapeamento das zonas de interesse social. Um parque estabelecerá o limite das áreas de preservação permanente, podendo até provocar o remanejamento de algumas famílias para outras localidades.

Novas questões que poderão ser impostas pelo Plano Diretor estão nos balneários. A lei vigente não permite edificações até 33 metros de distância da orla. Situação que não é respeitada, principalmente nas praias no Norte da Ilha.

Com o novo Plano Diretor, o que está executado poderá ficar ou até ser demolido, de acordo com as novas exigências. No sistema viário, ela antecipa um projeto para viabilizar o tráfego de pessoas, através de embarcações, entre São José e Florianópolis, a exemplo das balsas que fazem a ligação entre Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai.
(DC, 10/08/2006)