Plano diretor

À medida que Florianópolis se desdobra, nosso maior desafio é o de construir – e contribuir para – um desenvolvimento e crescimento equilibrado e sustentado. Cada morador da Capital é sensível à cidade, que é fruto da atuação e trabalho de todos os que aqui vivem. Se por um lado reclamamos do inchaço demográfico, infra-estrutura e outras carências dos espaços, por outro, temos que ter a convicção que somos nós mesmos os responsáveis por este contexto.

Agora o momento é pensar no Plano Diretor de Florianópolis, que deve ser visto como um instrumento básico da política de desenvolvimento do município. A partir da Constituição de 1988, a Política de Desenvolvimento das Cidades Brasileiras passou a ser definida por Leis Orgânicas e Planos Diretores. Essas leis surgiram como instrumento para orientar a atuação do poder público, e da iniciativa privada na construção dos espaços urbano e rural, e outros aspectos responsáveis por assegurar maior qualidade de vida à população.

No mês de outubro se encerra o prazo para a definição do Plano Diretor da Capital, que irá organizar a cidade nos próximos dez anos. Agora é o momento em que Florianópolis exige nossa função de cidadãos capazes de apontar rumos para um desenvolvimento local economicamente viável, dentro da perspectiva social e ecologicamente responsável. Agora é a hora de pensarmos em qual será a nossa atuação e em quanto podemos contribuir com idéias construtivas, dedicação e trabalho coletivo para atender o chamado da cidade. Florianópolis precisa da nossa atenção.
(Artigo de Alaor Tissot, Presidente do Movimento ForipAmanhã (DC, 13/07/2006)