Sem passageiros, barqueiros da Costa da Lagoa amargam prejuízo

Sem possibilidade de transportar passageiros, a Cooperbarco – cooperativa que faz a travessia para a Costa da Lagoa, em Florianópolis, está à míngua. O serviço, que funciona com ajuda de custos da prefeitura da Capital, acumula uma dívida de cerca de 70 mil reais.

A empresa faz o trajeto entre a Lagoa da Conceição até a Costa da Lagoa, no leste da Ilha, há cerca de 20 anos. Embora o transporte coletivo municipal tenha retornado nesta quarta-feira (17), ainda não há previsão para o serviço de barco voltar à atividade.

De acordo com o presidente Bruno Laureano, os repasses atrasados da administração municipal foram normalizados neste mês, mas não foi o suficiente para quitar os débitos, já que o transporte está suspenso por conta da pandemia.

Com 28 barqueiros e sete funcionários, os gastos fixos da associação giram em torno de cem mil reais, enquanto o repasse municipal oscila entre 19 mil e 23 mil reais mensais, diz Laureano.

Transporte ilegal
“Na verdade, já venho alertando para o agravamento da nossa situação desde o começo do verão, antes mesmo da pandemia. Durante a temporada, o transporte clandestino e o oferecimento de transporte gratuito feito com embarcações particulares por alguns restaurantes prejudica a associação, pois a ajuda municipal está atrelada a quantidade de pessoas que transportamos diariamente”, explica.

(Confira a matéria completa em ND, 17/06/2020)