A proposta brasileira de criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul foi rejeitada em votação na manhã desta terça-feira (11), no Encontro Anual da Comissão Internacional das Baleias, em Florianópolis. Foram 39 votos a favor, 25 contra, 3 abstenções e 2 não presentes na plenária. Entre os contrários estão Japão, Noruega e Islândia, países que defendem a caça de baleias para pesquisa.
O Santuário seria um território de proteção desses animais entre os continentes americano e africano, onde a caça seria totalmente proibida. Desde 2001, o Brasil apresenta essa proposta no encontro da comissão e sempre consegue maioria simples, mas para ser aprovada, precisa de 3/4 dos votos.
Na plenária desta terça, o Japão foi o primeiro a se manifestar contra a medida. Eles dizem que faltam pesquisas científicas que comprovem a eficácia da criação do santuário.
A bióloga do Instituto Australis, Karina Groch, discorda. Para ela existem evidências de que a criação de áreas de preservação é importante para a manutenção de espécies marinhas. Ela acompanha desde o ano 2000 a Área de Proteção da Baleia Franca em Santa Catarina.
“Ele é o único berçário para reprodução, para nascimento dos filhotes de baleia-franca no litoral brasileiro. Desde a criação da APA [Área de Preservação Ambiental], a gente vem observando um crescimento no número de baleias-francas que frequentam o litoral brasileiro. A taxa média de crescimento anual é em torno de 12% ao ano, isso está relacionado à disponibilidade de alimento na Antártida, mas também ao trabalho que a gente vem fazendo de preservação ao longo ano de todos esses anos”, disse.
Mesmo com a rejeição, o ministro do Meio Ambiente garante que o Brasil seguirá tentando aprovar o projeto. “Infelizmente a pressão, o lobby, sobretudo os menores países, que não compreendem o quanto é importante criarmos um santuário. O Brasil vai continuar nessa luta, vai continuar propondo, e vamos trabalhar em outras reuniões desta comissão, no próximo ano, para que o santuário seja enfim criado”, disse Edson Duarte.
Outra proposta discutida no evento é a liberação da caça comercial das baleias, apresentada pelo Japão, com apoio de Islândia e Noruega. O Brasil é contra essa proposição e tem apoio da Argentina, Uruguai, África do Sul e Gabão no projeto que defende a biodiversidade, a conservação e a utilização não letal dos recursos baleeiros.
O projeto do Japão está previsto para ser votado na quinta-feira (13), mas pode ser adiantado.
Santuário
A área destinada seria composta pelas águas do oceano Atlântico, abaixo da linha do Equador, entre as costas da África e da América do Sul, com 20 milhões de quilômetros quadrados que abrigam 51 espécies de cetáceos.
(G1SC, 11/09/2018)
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