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O turismo é a saída

Da coluna de Roberto Azevedo (DC, 16/05/2009)

Mais de 5 milhões de turistas estrangeiros visitaram o Brasil no ano passado, de acordo com dados do Ministério de Turismo. Fonte de renda inesgotável e, por enquanto, intocável em plena crise econômica mundial na América Latina, vale a pena investir em uma indústria que gera emprego e renda. O desafio está em criar as condições para que esta atividade seja desenvolvida com a devida infraestrutura e dentro dos parâmetros de proteção ambiental.

É justamente nestes aspectos que economias como a brasileira têm patinado nos últimos anos. Em que pese a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que o governo investe de forma maciça em melhorar rodovias, portos e aeroportos, o gargalo da questão está na parte ligada ao abastecimento de água, saneamento básico e o fornecimento de energia.

Florianópolis, por exemplo, convive, há anos, com o dilema da temporada, onde estas fontes ficam saturadas, e os investimentos recentes vão passar por um grande teste em poucos meses. Quando falharam, no passado, provocaram a ira e a pior propaganda de boca que se pode ter. A mudança de patamar, voltada para o chamado turismo de maior renda, não foge à regra.

O Congresso Mundial, que pela primeira vez é sediado na América Latina e no Hemisfério Sul do planeta, nos provoca a pensar em alternativas que vão além de grandes investimentos privados. Ou seja, o poder público, em todos os níveis, não pode deixar de fazer a parte que lhe cabe para garantir o sucesso do bem atender ao visitante durante os 365 dias do ano. Antes da nova gripe, nossa maior endemia está, às vezes, em instalar chuveiros nas praias e binóculos em pontos de observação nos pontos mais altos da Serra Catarinense. Satisfazer o turista, de onde quer que ele venha, está nos detalhes.

Encontro com a FIFA

Participante do Congresso Mundial de Viagem e Turismo, a delegada da Fifa Ivy Byron foi abordada rapidamente pelo governador Luiz Henrique e pelo secretário Gilmar Knaesel (Turismo, Cultura e Esporte).

O governador aproveitou o contato para afirmar que como aquele local, o Costão do Santinho, outros cinco na Grande Florianópolis – dois deles com águas termais – teriam condições de receber seleções de futebol, caso a Capital seja escolhida como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.

Polida, mas sem poder antecipar nada, Byron limitou-se à protocolar informação de que o anúncio das cidades escolhidas está mantida para o final deste mês, nas Bahamas.

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