As obras de construção do corredor exclusivo para o sistema de ônibus BRT, próximas à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, estão paradas. A prefeitura deu início ao serviço no dia 27 de março e previa dois meses para a conclusão do trecho de 300 metros, mas, a 15 dias do prazo, as duas faixas de trânsito (uma em cada sentido) continuam interrompidas sem que haja trabalhadores no local.
O consórcio Alves Ribeiro/Conpesa, contratado para a execução da obra na Avenida Prof. Henrique da Silva Fontes, aproximadamente do trevo do Córrego Grande ao do Hospital Universitário, retirou o piso asfáltico da faixa no sentido Centro e algumas árvores do canteiro central, mas, aparentemente, parou por aí. Em conversa com o Hora de Santa Catarina, moradores da região afirmam que, no mês de maio, não viram trabalhadores no local.
— Passo aqui todo dia e já faz duas semanas que não vejo ninguém trabalhando. Está um desastre, a interdição das faixas está atrapalhando o trânsito na região. Começaram a obra e disseram que iam terminar em dois meses, mas está assim. Se não é para terminar, não deviam nem ter começado — reclamou o aposentado Enzo Majero, de 74 anos.
As obras integram a primeira etapa de implantação do anel viário em volta do Maciço do Morro da Cruz, no valor de R$ 37 milhões, que prevê a construção de 17 quilômetros de faixas exclusivas para o BRT (Bus Rapid Transit, ou Transporte Rápido por Ônibus). Para o profissional de Educação Física, Marcelo Dutra, de 24 anos, a retomada das obras será importante para o trânsito na região.
— Me incomoda ver que não tem ninguém trabalhando na obra. O trânsito na região fica um caos, especialmente no fim da tarde. A ideia é construir um corredor de ônibus, que vai ajudar a aliviar o trânsito, mas tem que terminar, não é? — comentou Dutra.
Em nota, a prefeitura afirma que “continua trabalhando nas obras”, mas que está fazendo “ajustes para maior durabilidade do pavimento da via, que será de concreto”, a fim de “evitar problemas posteriores quando o BRT já estiver em trânsito”.
Questionada sobre a realização destes ajustes depois do início das obras, a prefeitura afirmou que o projeto foi elaborado pela gestão anterior e que os técnicos da nova gestão “avaliaram que se prosseguisse no formato que foi passado, poderia haver problemas futuros na pista”. Não há definição precisa de um novo prazo para a conclusão das obras.
Confira a nota na íntegra:
A Prefeitura Municipal de Florianópolis continua trabalhando nas obras de construção do corredor exclusivo para o “Rapidão”, sistema de ônibus BRT, que faz parte da implantação do anel viário, tido como a maior intervenção de mobilidade urbana focada no transporte público coletivo da história da Capital.
O primeiro segmento do sistema Rapidão no entorno da UFSC, mais precisamente na Avenida Professor Henrique da Silva Fontes, do início da Rua João Pio Duarte Silva em direção ao trevo do Hospital Universitário (HU), numa extensão de 300 metros, passa por ajustes para maior durabilidade do pavimento da via, que será de concreto.
A comissão técnica está avaliando o solo para que seja realizado o projeto com a máxima perfeição possível, evitando problemas posteriores quando o BRT já estiver em trânsito. A Prefeitura garante que são falsos os rumores de que o asfalto está cedendo. Por conta de adequações durante uma obra, que não é possível prever em projeto, é possível que prazos possam variar por dias ou semanas, nada que afete o cronograma da obra como um todo.
O novo estudo com as adequações será apresentado ao consórcio Alves Ribeiro/Conpesa para que a inovação seja aprovada. É importante ressaltar que os aperfeiçoamentos apontados pela comissão trazem inúmeros benefícios para a obra como um todo e não apenas esse primeiro trecho. Além da empresa licitada, o levantamento também passará pelo parecer da Caixa Econômica Federal (CEF), que liberou o financiamento do projeto.
O primeiro trecho de implantação do anel viário em volta do Maciço do Morro da Cruz conta com o orçamento no valor de R$ 37 milhões e para a execução de todo o anel viário, serão investidos R$ 162 milhões
O que é BRT?
Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus é um sistema de transporte coletivo de passageiros com base em ônibus com faixas exclusivas. Para ser considerado um BRT, é preciso que o sistema tenha cinco características:
1) faixa exclusiva;
2) alinhamento das faixas no corredor central da via;
3) pagamento da tarifa na estação, não dentro do veículo;
4) passagem livre para ônibus nas interseções;
5) plataformas de embarque em nível, alinhadas com o piso dos ônibus.
O BRT é uma tecnologia brasileira, desenvolvida na gestão do ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner, na década de 1970. Embora já existissem faixas de ônibus em vários lugares no mundo antes disso, foi Lerner quem idealizou o sistema da forma como é conhecido hoje.
(DC, 11/05/2017)
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A prefeitura deve, por força de lei, determinar os novos prazos para a conclusão da obra. Urgentemente.