Mau cheiro e espuma branca na Praia do Campeche alertam para falta de fiscalização

Mau cheiro e espuma branca características da poluição. Assim estava parte da Praia do Campeche, que é uma das mais belas de Florianópolis, nesta sexta-feira (6). O bairro sofre com a falta de fiscalização das ligações clandestinas e o esgoto jogado na rede pluvial termina no mar. Nesta sexta-feira (6), a bancária de Curitiba (PR) Veridiana Corrêa, 37 anos, visitou a praia do Sul da Ilha e ficou decepcionada com a espuma e água fétida que descia por um córrego nas proximidades do principal acesso ao mar, pela Avenida Pequeno Príncipe.

“A gente vem pensando em encontrar um paraíso e damos de cara com isso. O pessoal vem mesmo é pela fama”, lamenta. Poucos metros à frente, a professora Micheli Kliesel, 33, brincava com o filho Murilo, de três anos, na água supostamente contaminada. “Tenho muito medo de micose e de outras doenças, mas a gente confia na fiscalização”, conta a turista de Modelo, no Oeste Catarinense.

O outro ponto onde a água com mau cheiro desce sem parar é nas proximidades da Servidão dos Pinheiros. Mesmo quando não chove, a água com odor segue em direção ao mar. Sem uma estação de tratamento de esgoto na região, cabe ao proprietário de cada imóvel ter uma fossa com sumidouro.

O diretor de Vigilância Ambiental, Anselmo Granzotto, explicou que vai assinar a renovação do projeto Se Liga na Rede na próxima segunda-feira (9). “Vamos retomar a fiscalização na próxima semana e mandarei equipes para o Campeche. Se encontrarmos ligações irregulares, as saídas serão lacradas sumariamente e o responsável responderá pelo crime ambiental”, promete.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 06/01/2017.