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Elevado do Rio Tavares, duplicação da rodovia Diomício Freitas e novo acesso ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz, ponte da Barra da Lagoa e revitalização da avenida das Rendeiras. A menos de cinco meses da temporada de verão, Florianópolis continua um canteiro de obras de mobilidade urbana pela metade. Vizinha do futuro trevo do elevado do bairro Rio Tavares, a comerciante Gabriela dos Santos, 26 anos, está cansada de perder dinheiro com o trânsito congestionado.Gabriela tem uma loja de bebidas e trabalha com seis motociclistas. Eles entregam água e outras bebidas em domicílio. “Ainda não acredito que apenas o elevado resolverá o problema do trânsito. Quem vem do Campeche em direção ao Centro disputará a mesma pista com quem segue no sentido Lagoa da Conceição-Centro. A fila vai apenas mudar de lugar”, criticou.
A comerciante conta que perde pedidos diariamente por conta do trânsito. “Já tive casos de fazer um trajeto de um quilômetro em meia hora e ninguém quer esperar pelo produto”, disse. No verão, é comum congestionamentos naquela região.
As comunidades do Porto da Lagoa, da Lagoa da Conceição e da Barra da Lagoa também esperam por finalizações de outras obras. O presidente da ONG Via Ciclo, Daniel de Araújo Costa, 49, questiona o fim dos trabalhos na ciclovia da Osni Ortiga. Para o ciclista, a pista precisa ser sinalizada e ter ligação com as outras ciclofaixas.
“A ciclovia não leva a lugar nenhum. Ela ficou ótima, mas ainda falta a sinalização e uma ligação com as ciclofaixas. No sentido à Lagoa da Conceição, o ciclista precisa dividir o espaço com o motorista durante 600 metros. E com os carros em alta velocidade, essa situação coloca a vida das pessoas em risco. No trevo do Canto da Lagoa também não tem continuidade. Não dá para achar que isso é normal”, disparou. A ponte da Barra da Lagoa e a revitalização da avenida das Rendeiras também são obras que começaram em 2015 e estão paralisadas.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 05/08/2016.
