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Pequenos negócios podem se beneficiar com o turismo náutico em Santa Catarina

O estado de Santa Catarina possui, além das caraterísticas litorâneas, uma ótima infraestrutura para a prática do turismo náutico: são diversos iates-clubes, barcos para locação e garagens náuticas à disposição. Porém, o estado é apenas o oitavo no país em ranking do Ministério do Turismo relativo à atração de pessoas para esta atividade – atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, estados do Nordeste e dos demais do Sul.

Esta condição mostra como o estado – e os pequenos negócios, em especial – têm um potencial para se desenvolver na área, como aponta relatório produzido pelo Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae, que passa agora a produzir conteúdos para o setor turístico.

O turismo náutico pode ser definido como “toda atividade de navegação desenvolvida em embarcações sob ou sobre águas, paradas ou correntes, sejam fluviais, lacustres, marítimas ou oceânicas, com a finalidade de atrair visitantes”. Há, basicamente, duas modalidades: turismo de cruzeiro e de recreio e esporte. No cruzeiro, serviços de hospedagem, transporte, alimentação, visitação de pontos turísticos, entretenimento e outros, essencialmente realizados dentro de embarcações.

Já o turismo de recreio e esportes representa as atividades praticadas em barcos de pequeno e médio porte, como lanchas, veleiro e iates (passeios de jet-ski e barco, wakeborard, windsurf, kitesurf, canoagem, mergulho, entre outros). Em Santa Catarina, há diversas opções de ponta a ponta do litoral: seja para o windsurf e vela em praias e lagoas (Itapoá, Barra Velha, no norte; Florianópolis; Ibiraquera e Balneário Rincão, no sul) ou para passeios em barcos (Joinville, Porto Belo, Balneário Camboriú e Itajaí, por exemplo).

O diferencial para quem busca fazer negócios nesta área é o perfil do turista náutico. Em geral, é alguém que busca o máximo de experiências – seja dentro de uma embarcação com restaurantes, jogos e piscinas (caso do turismo de cruzeiros) ou praticando esportes ao ar livre.

Dados do Ministério do Turismo mostram que 80% dos frequentadores de cruzeiros têm renda familiar de cerca de 10 salários mínimos ou mais, 55% têm costume de viajar para o exterior e procuram, em geral, agilidade, conforto e segurança. Já quem busca o turismo de recreio e esportes é, em geral, empresário ou profissional liberal de classe média alta e tem interesse também por cultura e gastronomia da região. Visitantes de outros países costumam gastar cinco vezes mais que o público brasileiro.

(Portal da Ilha, 17/04/2016)

mm
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