Moradores de edifício na Serrinha, Florianópolis, não recebem água da Casan desde o começo do ano

Os 52 moradores do edifício Catharina Feltrin Spillere, localizado na rua João José Martandel, Serrinha, próximo à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) pagam a conta da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento, mas não recebem água desde o começo de 2016. O prédio foi construído há cinco anos e o problema sempre incomodou os moradores, mas segundo o síndico, Robson de Oliveira Soares, 45, a situação piorou de vez.

“Nós não temos água nem para preparar o almoço. Às vezes o caminhão pipa nos socorre com 60 mil litros água. Acionamos a Casan, na quarta-feira (6) e até hoje (sexta-feira) estamos esperando o caminhão pipa”, reclamou Soares. Segundo a assessoria da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento, o caminhão pipa foi ao local, mas o síndico não estava.

No residencial não existe hidrômetro individual. A caixa coletiva é de 60 mil litros  e a taxa da Casan, de cerca de R$ 2.000 mensais é dividida entre os 52 moradores. No prédio ao lado, o problema da falta de água foi solucionada com um poço artesiano.

O que diz a Casan

A região da Serrinha é atendida pelo Sistema Integrado de Abastecimento da Grande Florianópolis, que recebe água captada nos rios Vargem do Braço (Pilões) e Cubatão. A Casan esclarece que  tem conhecimento dos problemas enfrentados pelos moradores do Residencial Catharina Feltrin Spillere, na Serrinha, e tem em andamento uma série de ações para buscar uma solução para o caso.

O edifício é o antepenúltimo da rua José João Martendal e fica situado em uma área alta, o que tem trazido dificuldades para abastecimento. Até que uma solução definitiva seja obtida, a Casan tem atendido o edifício com caminhões pipa e já orientou o síndico de que ele deve solicitar uma melhoria operacional à companhia, o que provavelmente será uma ampliação da rede que atende a rua.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 08/04/2016.