A atuação conjunta do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), das Polícias Militar e Civil, Floram, Delegacia de Jogos e Diversões, Susp, Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros, resultou na redução de cerca de 40% no índice de ocorrências policiais no Norte da Ilha, região com a maior concentração de turistas na Capital. A estatística da XI Guarnição Especial da Polícia Militar do Norte da Ilha compara o Verão 2005/2006 com o Verão 2007/2008, compreendendo os meses de novembro a março.
A queda mais significativa foi em Jurerê, com 42% de redução nas ocorrências de crimes e contravenções, seguida por Ingleses (39%) e Canasvieiras (33%). A estatística da PMSC também aponta sensível redução no número de ocorrências de perturbação do sossego, que em Jurerê diminuíram em 36%, em Ingleses 34% e em Canasvieiras 30%.
As operações, inseridas no Programa Silêncio Padrão, visaram fiscalizar estabelecimentos comerciais, como bares e boates, e também o controle dos vendedores ambulantes ilegais. O Programa Silêncio Padrão foi instituído em 2001 pelo Ministério Público, em conjunto com o Secretário Estadual de Segurança Pública, o Comandante-Geral da Polícia Militar e a Prefeitura Municipal. E tem como objetivo, via ações preventivas e corretivas, minimizar os problemas originários da prática de poluição sonora.
Desde então, vem intensificando-se as fiscalizações de bares, boates e similares, principalmente os instalados em áreas de risco, e também o controle dos vendedores ambulantes ilegais. Em 2006, as operações do Programa Silêncio Padrão ganharam reforço. Por recomendação do MPSC, a Polícia Militar começou a elaborar termo circunstanciado – uma espécie de inquérito, só que para crimes com pena inferior a dois anos.
Desta forma, os casos de menor potencial ofensivo passaram a ser atendidos imediatamente pela Polícia Militar, que encaminha os responsáveis diretamente ao Fórum. Por conseqüência, além da maior agilidade na repressão, foi reduzida a demanda das Delegacias, que podem concentrar mais seus esforços em casos mais complexos.
“O controle e a fiscalização desses bares, boates e similares minimizam ocorrências simples – como a perturbação de sossego – e delitos mais graves, como o tráfico de drogas, que muitas vezes ocorrem nas adjacências destes locais”, explicam os Promotores de Justiça com atuação na área do Meio Ambiente na Capital, Rui Arno Richter e Thiago Carriço de Oliveira.
(Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC, 19/01/2009)
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1 Comentário
Bom ver que a Polícia está fazendo algo para conter os assaltos em Floripa. Infelizmente minha família e a família do meu irmão (estavamos juntos) fizemos parte da estatística de assaltados em Florianópolis. Saimos de Curitiba com o plano de passar alguns dias entre o dia 26/12/2008 e 30/12/2008 no camping do Rio Vermelho em Florianópolis… Primeira surpresa o camping estava fechado. Tivemos que alugar uma casa… Até ai tudo bem, encontramos pessoas muito bacana que nos ajudaram inclusive policiais militares (Policia ambiental) nos indicaram um amigo que nos alugou uma casa. Passamos bons dias… Muitas fotos em nossa camera digital nova, queriamos boas lembranças… No último dia na ilha, por volta das 19:00h fomos conhecer a praia que fica aos fundos do camping Rio Vermelho… No local um gol preto e um casal jovem em uma moto, não desconfiamos de nada apesar de ter muitas árvores e estar meio deserto… Andamos uns 20 metros até a praia, ficamos no máximo 10 minutos, quando voltamos aquele cazalzinho de moto, um rapaz claro de uns 23 anos e uma moça morena clara também nova haviam quebrado o vidro do carro, destruido a fechadura entortado a porta e levaram a máquina fotográfica, o som do carro e alguns pertences… Ficamos com uma sensação enorme de impotência e sem a quem recorrer… Acionamos a polícia e fizemos BO… Mas acredito que a polícia apesar de saber das ocorrências naquele local (como informado pelo policial civil de plantão) não tem contingente necessário para atender toda a ilha… Resultado… Foi a última vez que minha família gastou o dinheiro em Floripa, que pelo visto não precisa muito dos turístas já que não trata destes pequenos problemas e não garante o mínimo de segurança… Inclusive muitas praias bem frequentadas nem salva vidas tinha… Fica aqui registrado minha indignação com o governo de Florianópolis…