Parlamentarismo? No Brasil, só se for sem parlamentares. Alvo da Operação Lava-Jato, o Congresso, liderado por dois “investigados”, vinga-se do Brasil votando projetos-bomba, que aumentam irresponsavelmente as despesas públicas.
Parlamentarismo com Renan Calheiros e Eduardo Cunha? E mais de 300 picaretas? Esqueçam. Nos EUA, o Parlamento alberga-se no Capitólio, nome emprestado da mais elevada das colinas de Roma. Em Londres, a democracia se irriga no Tâmisa, em cuja beira está a morada dos legisladores, propriamente conhecida como a “Câmara dos Comuns”.
Aqui, no Planalto Central, nosso “Capitólio” é um anão institucional e nossos comuns, “incomuns”.
A Inglaterra teve Oliver Cromwell, pai da Monarquia Parlamentarista, que acabou com o Absolutismo. Os Estados Unidos tiveram Thomas Jefferson e a hegemonia de uma Constituição eternamente respeitada.
Aqui na Terra Papagallis temos o Renan Calheiros e o Eduardo Cunha, que representam a si mesmos e duelam um contra o outro – e os dois contra o Brasil, revelando ao mundo uma caricatura de Parlamento.
Sempre que pôde contar com presidentes decorosos e respeitáveis – um Nereu Ramos, um Afonso Arinos de Mello Franco, um Tancredo Neves, um Ulysses Guimarães –, o Parlamento brasileiro escreveu capítulos de uma vigorosa democracia na oscilante história da República. Mas as instituições têm beirado o desastre sempre que sobe à presidência dessas casas, a alta ou a baixa, gente do quilate de Calheiros e Cunha, e outros nomes de triste lembrança, como Severino Cavalcanti – alguns dos quais não terminaram seus mandatos de chefes legislativos: foram obrigados a apear em meio a cabeludos escândalos.
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O Parlamento brasileiro vai se identificando com o apodrecido organismo das “máfias”, enquanto a população, estarrecida, assiste a um espetáculo hamletiano, no qual lhe caberia repetir a exclamação de “Marcelo”, logo no primeiro ato da peça shakespeariana:
– Há algo de podre no reino da Dinamarca… E no reino do Congresso…
Havia traição, incesto, usurpação do trono, fraude, assassinato, perfídia. Em Brasília há preguiça, chantagem, pantomimas, CPIs inócuas e a incapacidade de votar e trabalhar.
(Por Sergio da Costa Ramos, DIÁRIO CATARINENSE, 18/07/2015)
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