Camargo Corrêa recusou a Ponte Hercílio Luz

Após entrevista coletiva para mostrar à imprensa a conclusão do trabalho de junção do vão central da Ponte Anita Garibaldi, em Laguna – que marcou a entrada da obra em sua última fase –, Luis Gustavo de Oliveira Zanin, gerente do projeto e engenheiro da Camargo Corrêa, foi questionado por que a empresa não assume o trabalho de recuperação da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis.

De pronto, Corrêa respondeu: “De jeito nenhum. Fomos convidados pelo governo, mas recusamos. Não tem como assumir uma obra que começou errada e está cheia de polêmicas”. Como se vê, a cada fica mais difícil recuperar o principal cartão-postal de Santa Catarina, inativo desde 1982.

Se a Camargo Corrêa, que é uma das maiores empreiteiras do mundo, não aceitou o desafio de concluir os trabalhos, será que a American Bridge, dos Estados Unidos, vai aceitar? Lembrando que, além da insegurança jurídica, o processo de a eventual contratação dependerá da dispensa da concorrência pública, como prevê a Lei de Licitações.

Avanço

Ao conhecer mais detalhes do Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável), na quarta (4), o governador Raimundo Colombo anunciou sua intenção de criar a Secretaria Executiva de Mobilidade Urbana, ao mesmo tempo em que confirmou a indicação do ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi para superintendência da Região Metropolitana de Florianópolis. São providências indispensáveis para reduzir nossos problemas. Mas é preciso mais.

Consciência

O Plamus é o estudo mais sério já realizado sobre o estrangulamento urbano da Grande Florianópolis. Seus resultados parciais, já divulgados aqui na coluna, indicam que o maior problema da mobilidade é relacionado ao excesso de automóveis nas ruas. Há muitas questões para enfrentar, os desafios são imensos, e não adianta só cobrar do governo ou das prefeituras. Cada um de nós tem que fazer a sua parte para melhorar a mobilidade.

Desafio

“A principal prioridade será tornar o transporte coletivo atrativo e reduzir a cultura predominante da utilização de veículos que acessam a Ilha de Santa Catarina todos os dias”. Cássio Taniguchi, ex-prefeito de Curitiba, futuro superintendente da Região Metropolitana de Florianópolis.

Sinaleiras

A solução emergencial para as sinaleiras de Florianópolis já está providenciada, com a contratação da empresa Ishikawa Engenharia Ltda, ao custo de R$ 67 mil, pelo prazo de seis meses. Ou seja, até que a licitação seja concluída e que a nova empresa responsável pela manutenção das sinaleiras possa assumir a dura tarefa de colocar ordem nessa bagunça.

Ivo Silveira

A Secretaria de Obras da Capital informa que a modernização da Avenida Ivo Silveira, uma das mais importantes do Continente, já foi licitada, ao custo de aproximadamente R$ 8,4 milhões. A via passará por uma total revitalização, sendo que, nesta fase inicial, o projeto está sendo readequado, para que as obras possam ser executadas em seguida.

Malandragem…

Sabendo das malandragens de muitos motoristas, a Polícia Rodoviária Federal tem montado comandos inteligentes. Coloca um radar móvel num determinado trecho de rodovia, e, adiante, mais um. É que muita gente acelera os veículos depois de passar pela primeira fiscalização, acreditando que está livre para voar na estrada. Não está, porque a PRF está esperta.

(ND, 05/02/2015)