( Notícias do Dia Online, 24/04/2014)
Os invasores dos terrenos da SC-401 e SC-406, no Norte da Ilha, deixaram um rastro de prejuízos e sujeira. Nas duas áreas em que estiveram, na primeira por quatro meses e na segunda por mais de 30 horas, os acampados danificaram o meio ambiente, mataram animais, deixaram muito lixo nas matas, causaram prejuízos aos cofres do Estado, prejudicaram o trabalho da PM (Polícia Militar) e colocaram em risco a segurança de milhares de cidadãos reféns dos deslocamentos do movimento, especialmente no trânsito.
O advogado Sérgio Tajes, genro do ex-deputado Artêmio Paludo, proprietário do terreno às margens da SC-401, afirmou que já foram retirados da área 33 caminhões caçamba cheios de entulhos. Prejuízo que não para de crescer. “Precisaremos de mais 20 caminhões para terminar a limpeza. Já gastamos mais de R$ 16 mil”, disse.
Tajes acredita que 12 animais foram mortos nos quatro meses de invasão na Vargem Pequena. “O arrendatário mantinha 25 cabeças de gado no local. Mas só encontrou 13. É muito provável que os outros animais tenham sido mortos, até pela quantidade de ossos que encontramos”, revelou o advogado.
Dentre os três laudos solicitados pelo juiz agrário Rafael Sandi, às polícias Ambiental e Militar, apenas o que trata dos danos causados ao meio ambiente está pronto. Ele espera receber na quinta-feira (24) os laudos criminal e o de custos do Estado nas operações policiais. O levantamento de quanto o Estado gastou com os invasores, avalia Sandi, é de extrema importância “para expor os gastos absurdos e desnecessários que o Estado teve em efetivo, deslocamento, viaturas e helicóptero para conter a movimentação”.
O major da Polícia Ambiental Marledo Egídio Costa, responsável pela elaboração do relatório sobre a situação ambiental no terreno da SC-401, afirma que encontrou danos na vegetação e em cursos d’água que podem ser caracterizados como crimes ao meio ambiente. “Eles retiraram galhos, suprimiram a vegetação e construíram às margens de um curso d’água. Em todos os casos, os danos foram feitos em APP (Área de Preservação Permanente), o que é proibido por lei”, ressaltou.
Rio Vermelho
No terreno da União na SC-406, no Rio Vermelho, a marca dos invasores também está presente, seja em prejuízos materiais ou danos ambientais. O delegado Alexandre Carvalho, da 8° DP, responsável pelo trabalho de perícia no local, encontrou muito lixo na área, vegetação arrancada e restos de árvores que serviam como arma aos invasores no confronto com moradores da região. Além disso, as cercas que demarcam a propriedade foram arrancadas. Seu laudo será entregue nos próximos 30 dias. “Ainda poderemos enquadrá-los por danos ao patrimônio da União”, avisou.
“Tudo saiu dos cofres públicos”, diz comandante da PM
O comandante geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, explica que não é fácil fazer uma estimativa do custo aos cofres públicos dos bloqueios de rodovias e das operações para impedir os deslocamentos dos invasores. “Tem o custo/hora, o custo/homens, o custo/combustível, o custo/hora de voo e os bloqueios que provocavam desvios e deslocamentos de efetivo. Tudo isso saiu dos cofres públicos, e com certeza não são valores pequenos”, afirmou.
O Notícias do Dia solicitou à PM o número do efetivo e de viaturas e outras informações que dessem uma estimativa do quanto foi gasto pelo Estado. A PM avisou que as informações só serão repassadas à Justiça Agrária.
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