O chuveiro elétrico deixou de ser o inimigo número um da economia de energia. Neste verão, o ar-condicionado tem preocupado mais as instituições que organizam o setor energético no Brasil. Para a direção da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), isso explica a mudança no horário de maior demanda de energia do final para o início da tarde. Na terça-feira, Santa Catarina e o Sul do país registraram recorde histórico de demanda. O Ministério de Minas e Energia descartou a relação entre o alto consumo e a falha no fornecimento.
Às 14h de terça-feira, três minutos antes do apagão que afetou 13 estados brasileiros, Santa Catarina registrou uma demanda de 4.613 MW (megawatts). A marca histórica foi acompanhada pela região Sul, que teve 17.412 MW no mesmo horário. Para Vitor Lopes Guimarães, assistente técnico da Celesc, o horário para o pico energético é uma novidade. “É a primeira vez que lidamos com essa demanda nessa faixa de horário. O natural seria o consumo aumentar no final da tarde, quando a população chega em casa e usa o chuveiro elétrico, e ainda tem a iluminação pública colaborando. Mas a temperatura está induzindo as pessoas a usar mais ar-condicionado entre as 14h e 15h, quando o calor é mais intenso”, disse.
Apesar da negação do Ministério de Minas e Energia em relacionar o apagão que atingiu mais de 6 milhões de pessoas ontem de tarde, o consumo só tem aumentado nas últimas semanas por causa do calor. Apenas em 2014, Santa Catarina já bateu três vezes o recorde histórico demanda energética – as anteriores foram dia 21 e 22 de janeiro, ambas por volta da 14h30. A região Sul estabeleceu seis novas marcas de demanda energética: dias 20, 21, 22, 23 e 29 de janeiro; e dia 4 de fevereiro. No país, a maior carga foi 84.331 MW, na segunda-feira, às 15h22.
Em Santa Catarina, aproximadamente 315 mil unidades consumidoras ficaram uma hora e quarenta minutos horas sem energia em diferentes regiões do Estado, resultando em R$ 150 mil de prejuízo para a concessionária do serviço. O apagão começou às 14h03 e atingiu 13 estados brasileiros.
Acima da média
Em comparação com janeiro de 2013, o primeiro mês deste ano teve um crescimento de 15% no consumo de energia, de acordo com a Celesc. O calor intenso e medidas do governo foram as justificativas do presidente de concessionária, Cleverson Siewert, para o aumento. “O crescimento anual de demanda gira em torno de 4%, então esse salto de 15% é muito grande. Temos um planejamento de engloba essa carga, mas o nosso sistema de distribuição está sendo utilizado no limite. Algumas ações do governo geram reações no setor. Por exemplo, a queda no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para produtos da linha branca (eletrodomésticos) foi um incentivo a muitas pessoas adquirirem ar-condicionado. Com o calor, é normal as pessoas usarem esses aparelhos”, explicou.
De acordo com o ONS (Operador Nacional do sistema Elétrico), os valores de carga de energia verificados em janeiro deste ano indicam uma taxa de crescimento de 11,8% em relação ao mesmo período de 2013. Comparando com o mês anterior, o aumento foi de 7,9%.
O apagão em números
– Tempo médio de interrupção: 1h40
– Número de subestações afetadas: 54
– Número de alimentadores afetados: 102 (em torno de 12% do total)
– Número de municípios atingidos: 117
– Estimativa de prejuízo da Celesc: R$ 150 mil
– Número de Unidades Consumidoras atingidas: 315 mil (13% do total Celesc)
– Todas as 16 agências regionais tiveram municípios afetados em sua área de abrangência
– Municípios mais afetados: Florianópolis, Joinville, Jaraguá do Sul, Piçarras, Araranguá, Timbó, Chapecó, Rio do Sul, Balneário Camboriú e Blumenau
( Notícias do Dia, 05/02/2014)
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