A Vigilância Sanitária e Ambiental de Florianópolis identificou na manhã de quarta-feira (20) a origem do líquido branco que apareceu terça-feira na água da Lagoa da Conceição, perto da entrada da Avenida das Rendeiras. Resíduos de um pó de concreto vindos de uma construção de um prédio comercial na Rua Manoel Severino de Oliveira foram liberados na rede pluvial, de acordo com os responsáveis pela obra. A vigilância notificou e orientou os responsáveis pelo prédio, e o líquido está em análise pela Fatma (Fundação do Meio Ambiente).
De acordo com o engenheiro responsável pela obra de dois andares, Paulo de Tarso, a substância que chegou à água da Lagoa da Conceição é uma mistura do concreto (em formato de pó branco) e água. Até então, o que sobrava da construção era despejado na rede de esgoto, porém, na terça-feira, os restos foram lançados na rede pluvial. “Achamos que não causaria problema, mas a vigilância nos orientou para, a partir de agora, jogarmos apenas na rede de esgoto”, disse ele, garantindo que não há produto químico misturado.
Segundo o mestre de obras da construção, Valmiro Silveiro, foi usado um tipo diferente de lixa para polir o concreto do solo do empreendimento para a colocação de um carpete especial. Para retirar o pó produzido utiliza-se água e um aspirador. Esse material foi filtrado e o líquido que sobrou do processo foi o despejado na rede pluvial. Valmiro calcula que foram entre 10 e 15 baldes do produto.
O prédio, que fica próximo ao cemitério da Lagoa da Conceição, está sendo construído há cerca de um ano e meio e está pronto. Faltam apenas os acabamentos para a abertura do empreendimento, o que deve ocorrer em duas semanas. Segundo Paulo, no local funcionarão 22 salas comerciais.
Caso o problema volte a ocorrer, vigilância poderá até interditar a obra
Para o gerente de Vigilância Sanitária e Ambiental, Artur Jorge Amorim Filho, se for mesmo pó de concreto, dificilmente ele poderá causar algum dano ambiental à Lagoa. A orientação da vigilância ao responsável pela obra foi para destinar corretamente os resíduos. “Caso o problema volte a ocorrer, tomaremos as medidas cabíveis, com possibilidade de emissão de multa, infração e até interdição da obra”.
Na terça, técnicos da Fatma coletaram amostras do para fazer a análise toxicológica. A partir do resultado haverá detalhes do nível de contaminação da água, e a análise físico-química do líquido, que identificará os compostos que formam o material. Até segunda-feira, o órgão municipal deve apresentar o resultado do laboratório.
De acordo com o gerente de pesquisa e qualidade ambiental da Fatma, Haroldo Tavares, acontecem coletas semanais no local para verificar a qualidade da água, que é considerada imprópria para banho, pois apresenta grandes índices de coliformes fecais. Os moradores e trabalhadores da região reclamam do constante mau cheiro, que também é frequentemente comentado por turistas.
(ND, 21/11/2013)
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