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22/10/2012Florianópolis é a cidade mais cara do país nas compras de supermercado
O morador de Florianópolis é o que paga mais caro pelas compras de produtos de marca no supermercado, segundo levantamento da Associação de Consumidores Proteste divulgado nesta segunda-feira.
A pesquisa registrou os preços em 20 cidades brasileiras e, na Capital catarinense, constatou que a diferença do total das compras, em um ano, chega a R$ 1.075 entre o supermercado mais barato e o mais caro.
Para quem não abre mão de produtos de marca, as compras de supermercado, em Florianópolis, saem 18% mais caras que no Maranhão, cidade em que o menor preço médio para os itens de marca foi encontrado. A diferença é a maior registrada entre as cidades consultadas.
No levantamento, a Proteste simulou duas cestas de compras, representando dois perfis diferentes de consumidor. A primeira e mais cara, com 104 produtos das marcas mais vendidas, incluindo as categorias mercearia, higiene e limpeza, perecíveis, hortifrúti, entre outros. A segunda, com 90 itens das marcas mais baratas, mas sem constar carnes, frutas, verduras e legumes. A pesquisa foi feita em 1.196 pontos de venda, no Brasil, em abril deste ano.
Gasto médio da cesta mais cara é de R$ 340
Em média, o consumidor de Florianópolis desembolsou R$ 340,56 na compra dos 104 produtos da primeira cesta. Já nos 90 itens da cesta mais barata, o valor foi de R$ 247,81.
A pesquisa levantou de quanto seria a diferença de preço entre o supermercado mais barato e o mais caro, na Capital, em um ano de compras. O morador de Florianópolis pode economizar, em um ano, R$ 1.075,22 se optar pelo supermercado mais barato, mesmo na compra de produtos de marca. Já para os itens mais baratos, a economia é de R$ 1.073,87.
O objetivo do Guia de Preços de Supermercados, feito pela Proteste, é incentivar a pesquisa de preço.
Veja, na arte abaixo, o quanto cada supermercado cobrava, na época da pesquisa, pela cesta 1 se comparado com o preço de referência mais barato, registrado no supermercado Makro, no Continente.
(DC, 22/10/2012)
