Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (29/11), revelou que a razão do número de médicos para cada mil habitantes na Capital catarinense é 3,4 vezes maior do que a média do Estado. Florianópolis tem o terceiro número entre as capitais brasileiras, atrás de Vitória (10,41) e Porto Alegre (8,34). A diferença é ainda maior quando considerados os postos de trabalhado ocupados – esse dado leva em conta que um profissional pode atender em dois locais.
Enquanto a média de Santa Catarina, que tem o oitavo lugar entre os estados, é de 3,34 postos ocupados para cada mil habitantes (são cerca de 21 mil postos e quase 12 mil médicos registrados no Estado), em Florianópolis esse número sobe para 10,48, o que coloca a cidade em segunda lugar, atrás apenas de Vitória (17,33). No Brasil, existem aproximadamente 400 mil médicos registrados e a razão de médicos para cada mil indivíduos é de 1,95.
Essa diferença se repetiu em todo o país. De acordo com o estudo, os médicos brasileiros se concentram nas cidades de maior porte, especialmente nas capitais. Isso acontece pois o profissional tende a se fixar e e trabalhar no local onde fez sua graduação e sua residência. As cidades que abrigam cursos de medicina são aquelas que concentram maior número de serviços de saúde, públicos e privados, o que significa maior oportunidade de trabalho.
A diferença entre a razão no número de médicos disponíveis para a saúde pública e a privada é grande. Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) chegam a ter quatro vezes menos médicos do que indivíduos que tem acessos a planos de saúde ou utilizam serviços particulares.
Existem cerca de 350 mil postos de trabalho no sistema privado de saúde do país, o que resulta em 7,6 médicos para cada mil usuários. A pior situação entre os estados é a do Amazonas, que possui uma relação de 3,6. Em Santa Catarina, são 1,71 de postos ocupados por médicos para cada mil usuários do SUS e 8,49 na saúde privada. Na Capital, os números ficam em 6,91 no setor público e 14,14 no privado.
Aumento no número de médicos
O estudo mostra que, em outubro de 2011, os conselhos de Medicina registravam a existência de 371.788 médicos em atividade no Brasil. O número confirma uma tendência de crescimento exponencial da categoria, que já dura 40 anos. O aumento de 1970 até hoje é de 530%. O percentual é mais de cinco vezes maior que o do crescimento da população, que em cinco décadas aumentou 104,8%.
Esta expansão expressiva é resultante de diversos fatores, como as necessidades na área da saúde, as mudanças no perfil de morbidade e mortalidade, as garantias de direitos sociais, a incorporação de tecnologias médicas e o envelhecimento da população. A abertura de cursos de medicina e de vagas em cursos também estimula o crescimento deste número. A estimativa é de que cerca de 16.800 novos profissionais desembarcarão anualmente no mercado de trabalho a partir de 2011.
Recomendação
A Organização Mundial da Saúde (OMS) não adota um número específico de médicos para cada mil habitantes, mas países com menos de 2,28 profissionais de saúde por mil habitantes (considerando médicos, enfermeiras e parteiras) apresentam problemas para atingir a meta de 80% de cobertura especializada para vacinação e partos.
A pesquisa
A pesquisa Demografia Médica no Brasil: dados gerais e descrições de desigualdades foi desenvolvida por meio de uma parceria entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
(DC, 01/12/2011)
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