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Reformas no Terminal Rita Maria, em Florianópolis, devem começar em 90 dias

Cerca de 2.000 pontos do telhado serão reparados. A obra deve ficar pronta até o verão

O Terminal Rita Maria deve passar por reformas dentro de, no máximo, 90 dias. Segundo o presidente do Deter (Departamento de Transportes e Terminais), Sandro Silva, o órgão está finalizando o levantamento de custos das obras que precisam ser feitas no espaço e em 15 dias pode abrir processo licitatório.

A intenção é que as obras emergenciais terminem até o final do ano. “Começaremos pelo nosso calcanhar de Aquiles, que é a reparação do telhado do Terminal. Esperamos que tudo esteja certo até o verão, momento em que se inicia o maior período de chuvas em Florianópolis”, explica Silva. Segundo o presidente, foram detectados 2.000 pontos que precisam de reparo. A empresa que vencer a licitação dará garantia de cinco anos ao serviço e também realizará a impermeabilização desses pontos.

“Queremos sanar as infiltrações e logo depois estudar como dar uma maior durabilidade às telhas. Teremos um novo processo para garantir uma vida útil de mais de dez anos ao telhado”, garante. Além disso, entre 60 e 90 dias, devem ser colocadas câmeras de monitoramento eletrônico no local.

“Um estudo afirma que seriam necessárias 83 câmeras, mas sabemos que não será possível instalar todas agora. Vamos colocar primeiramente nos principais pontos”, garante o presidente. Silva destaca ainda que o espaço de manobra dos ônibus receberá nova pavimentação.

Em média, cerca de 15 mil pessoas passam pelo Terminal todos os dias. Esse número cresce para mais de 25% na temporada de verão.

Os problemas do terminal

Durante 30 anos, a estrutura do Terminal Rita Maria nunca recebeu manutenção adequada. A maior dificuldade enfrentada pelos usuários se concentra nos dias de chuva, nos quais a água infiltra nas telhas e forma grandes goteiras. O telhado, feito de argamassa, já começou a se soltar. Em dezembro de 2010, a Defesa Civil de Florianópolis apresentou laudo mostrando que pedaços maiores poderiam começar a cair se não fossem feitos serviços emergenciais. Até o momento, apenas obras “tapa-buraco” foram realizadas, com o objetivo de amenizar os problemas, sem, no entanto, resolver definitivamente o problema. Para o arquiteto uruguaio Enrique Brena, que projetou o espaço, a solução seria impermeabilizar o telhado.

(ND, 25/07/2011)

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