No acumulado dos últimos 12 meses, a alta registrada chega a 8,16%, o que coloca Florianópolis no topo do ranking do Sul do país
Florianópolis é a cidade do Sul do país com maior inflação acumulada nos últimos 12 meses. Puxada pelo aumento da tarifa de transporte e dos combustíveis, a variação dos preços no período fechado em abril foi de 8,16%, segundo o Centro de Ciências da Administração e Sócioeconômicas da Esag/Udesc.
Oíndice está bem acima da inflação que o Banco Central considera aceitável para este ano – o teto da meta é de 6,5%. Além disso, é o maior desde dezembro de 2008, quando o acumulado fechou em 8,39%.
Apenas em abril, a inflação subiu 1,04% na Capital, a segunda maior alta nos últimos 12 meses. O professor de Economia Hercílio Fernandes Neto, coordenador da pesquisa, não acredita que a pressão sobre os preços se mantenha num patamar tão elevado nos próximos meses.
A expectativa é de que a inflação da Capital feche o ano entre 6,5% e 7%, ainda acima da meta. Embora o reajuste no transporte coletivo da Capital tenha respondido, sozinho, por 0,3% no índice, não há mais pressão das tarifas públicas este ano – as contas de luz e água já foram corrigidas.
Descontado o fator transporte público, Florianópolis tem números semelhantes aos de São Paulo, que registrou alta de 0,70% em abril.
Sobre os combustíveis, Fernandes concorda com a avaliação de que a tendência é os preços cederem. O motivo é a nova safra da cana-de-açúcar. Os preços do álcool anidro, que vai na mistura da gasolina, recuaram 12,6% em uma semana no interior paulista, grande produtor nacional.
Outro item que pressionou a inflação em abril foram os produtos de limpeza. Neste caso, ocorreu uma situação curiosa. Marcas populares e líderes de mercado fizeram muitas ofertas em supermercados da Capital no mês anterior. Agora, voltaram ao normal e o movimento se materializou em inflação de 7,73%.
Atenção para a cotação do petróleo
Na opinião do professor de Economia da Udesc, o pico de inflação passou e a expectativa é de recuo. No cenário atual, a maior ameaça de escalada de preços seria uma disparada na cotação do petróleo. Além do impacto imediato nos combustíveis, ele é matéria-prima para uma série de indústrias, como a de embalagens, item que afeta diretamente diversos setores da cadeia produtiva.
O professor de Economia da UFSC João Rogério Sanson observa que Florianópolis apenas segue a tendência nacional. Para ele, a política de combate à inflação adotada pelo BC – ciclo de elevações na taxa básica de juros – não está surtindo efeito.
Sanson diz que será necessário o corte nos gastos públicos para frear a alta. Hoje, União, estados e municípios estão consumindo demais e acabam competindo com o setor privado por produtos e serviços. E a demanda elevada pressiona preços.
(Por Felipe Pereira, DC, 04/05/2011)
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