Aliar tecnologia a responsabilidade social. É o objetivo da primeira edição do TiB’10 – Together is Better – Seminário Internacional de Tecnologia para a Mudança Social, que conta com a participação de pelo menos 500 pessoas decididas a abraçar a era digital em prol das causas que beneficiam a sociedade mundial.
Como utilizar a internet para ajudar entidades assistenciais é o tema do Together is Better, um seminário que coloca em discussão como a tecnologia que você usa até na sua casa pode ajudar projetos sociais
O evento, que começou ontem na Capital, discute, além das possibilidades tecnológicas que o mercado oferece, o estímulo do uso da internet para promover ações do terceiro setor. Uma delas é a transparência do trabalho oferecido pelas ONGs.
No seminário, com iniciativa do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom), da Fundação Mauricio Sirotsky Sobrinho (FMSS), do Instituto Voluntários em Ação (IVA) e da Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia (Acate), o público contará ainda com palestras sobre histórias de sucesso na área, conhecer os projetos da IBM e do Google Brasil para a iniciativa. O gerente da área responsável pela aquisição de clientes de médio porte do Google, Michel Sciama, apresentará exemplos de ONGs que tiveram bons resultados com as ferramentas da multinacional.
Computadores ociosos em prol da sociedade
O computador que você usa em casa ou na sua empresa fica um certo tempo ocioso? Se a resposta for sim, a IBM Brasil, representada pela gerente em cidadania corportiva Ana Claudia Figueiredo, apresentará um projeto voluntário, o World Community Grid (WCG), que aproveita o tempo em que um computador está “desligado” para ajudar nos cálculos, por exemplo, de uma pesquisa científica.
Seria uma união mundial dos computadores quando eles estão fora de uso, que por meio de um software instalado na máquina, permite o uso do sistema do usuário para beneficiar causas sociais.
O encontro acontece no Auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a partir das 9h. Somente pessoas que se inscreveram previamente podem participar pessoalmente do evento. No entanto, o seminário poderá ser acompanhado pela internet.
(Por VANESSA CAMPOS, Colaboraram Estela Benetti e Roberta Kremer, DC, 21/10/2010)
Empresas podem contribuir
Tanto grandes empresas quanto pequenas podem contribuir para melhorar as comunidades. Esta foi uma das mensagens principais do fundador e presidente da Fundação Comunitária do Vale do Silício (Sillicon Valley Community Foundation), da Califórnia, EUA, Emmett Carson, que fez a palestra de abertura, ontem.
– Empresas podem contribuir fazendo doações em dinheiro, ou com o talento intelectual dos seus colaboradores – disse Carson, um dos maiores nomes americanos na área de desenvolvimento social.
Segundo ele, a melhor filantropia é medida não pelo tamanho dela, mas pelo fato de ser feita. A Fundação Comunitária do Vale do Silício administra um fundo de US$ 1,7 bilhão, constituído por mais de 1,5 mil fundos de empresas e famílias. Entre os colaboradores estão o Google, Facebook e eBay. Em Santa Catarina, a instituição que atua nos mesmos moldes da californiana é o Instituto Comunitário da Grande Florianópolis, presidido por Lúcia Dellagnelo. Ele recebe doações, faz a gestão dos recursos e investe em projetos de desenvolvimento social local.
Acompanhe ao vivo o seminário pelos links http://seminariotib.org.br/o-evento/assista-ao-vivo ou no http://www.portaldailha.com.br/tib.
(DC, 21/10/2010)
Transparência pode ajudar mais ações beneficentes
Quem se disponibiliza a ajudar Organizações Não Governamentais (ONGs) na região da Capital agora conta com uma ferramenta para conhecer as entidades idôneas e evitar ser enganado por pessoas que se beneficiam em nome de instituições sem fins lucrativos.
O Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom) lança o Portal Transparência hoje durante o TiB’10 (Seminário Internacional de Tecnologia para Mudança Social).
Com o lançamento do site, a cidade ganha um modelo inédito no Brasil de integração de informações sobre o terceiro setor. Na página, podem ser verificados os indicadores de transparência, com informações que passam pela identificação da equipe de voluntários, a forma de gestão, parceiros, a área de atuação e o mais importante: a origem e aplicação dos recursos.
A coordenadora geral do Icom, Lucia Dellagnelo, conta que a ideia do portal surgiu quando a entidade fez o mapeamento das ONGs da região de Florianópolis e constatou que a maioria tinha pouca visibilidade. O objetivo é disponibilizar dados para pessoas e empresas que queiram investir ou acompanhar o trabalho das entidades.
– As organizações não tinham meio de prestar conta e se comunicar com a população. Então, resolvemos criar o portal. Todas as informações são de responsabilidade de cada ONG. O Icom oferece apenas a plataforma – explica Lucia.
O portal será lançado em um momento em que o setor precisa mostrar credibilidade. Somente neste ano vieram à tona denúncias de pelo menos três entidades que desviaram recursos, como uma associação de amparo a idosos, em Biguaçu, em que ninguém na cidade conhecia.
O desvio de verba, recebida do governo do Estado, teria ultrapassado R$ 130 mil. A informação foi apresentada em reportagem do Estúdio Santa Catarina, da RBS TV.
– A maioria das ONGs tem um trabalho sério, mas as poucas que agem de má fé acabam afetando a imagem das outras. Existe um certo receio de alguns investidores em fazer doações porque não sabem ao certo como a sua contribuição vai ajudar a ONG. Daí que vem a ideia de criar um portal no qual a transparência é a premissa para estar ali – afirma a coordenadora do ICom.
Até o momento, existem 50 ONGs cadastradas no portal. Cada entidade recebe um selo pela participação no projeto.
– As organizações com interesse de ter seus dados publicados no site devem encaminhar um e-mail para icomfloripa@icomfloripa.org.br e solicitar as instruções. O serviço é gratuito e a página já pode ser acessada em www.portaltransparencia.org.br.
(DC, 21/10/2010)
Bem-estar e atividades para toda a comunidade
Exemplos não faltam de instituições que agem pelo bem da comunidade em todo o Estado.
Com o intuito de fortalecer o valor da transparência, a ONG Conselho Comunitário Ponte do Imaruim, que existe há 32 anos, em Palhoça, na Grande Florianópolis, é uma das 50 organizações que se tornou integrante do Portal Transparência.
A partir de um projeto do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom), a instituição amadureceu a ideia e apostou no site, que tem a proposta de reunir um raio-X dos trabalhos das ONGs da região.
Com o foco direcionado a fazer o bem da comunidade, a ONG desenvolve projetos que atendem crianças, adultos e idosos. De acordo com a gerente Maristela Aparecida da Silva Truppel, o Conselho Comunitário Ponte do Imaruim trabalha com 11 projetos, que oferecem 36 atividades e serviços à população do município. São oficinas de pintura em tecidos, em tela, teatro, esportes, cursos de idioma, dança e música, além de projetos na área de educação.
Cerca de 123 crianças do município, de três a seis anos, participam do Projeto Educação Infantil, que existe desde 1979. Lá, os pequenos têm atividades pedagógicas e recreativas, das 7h às 19h, de segunda a sexta. Tem ainda o projeto de alfabetização, que beneficia, principalmente, pessoas da terceira idade.
– São pessoas de baixa renda e muitas não sabiam ler, nem escrever. A maioria aprende depois dos 50 anos – conta Maristela.
As mães também estão entre as beneficiárias do trabalho voluntário que envolve 88 pessoas no local. Pelo menos 125 mães se dividem em três clubes e recebem orientações de convivência e de valorização das mulheres na comunidade. Elas desenvolvem atividades manuais variadas, aprendem sobre saúde, direitos da mulher e fazem cursos ministrados por profissionais.
A ONG ainda disponibiliza atendimento gratuito psicológico e jurídico às pessoas que estão envolvidas em qualquer um dos projetos realizados pela instituição.
(DC, 21/10/2010)
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