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Risco de Colapso na PM

Da coluna Visor, por Rafael Martini (DC, 27/06/2010)

Um estudo reservado da Polícia Militar a que o Visor teve acesso revela dados preocupantes: a Polícia Militar em Santa Catarina pode entrar em colapso a partir de 2014, por absoluta falta de efetivo. A tropa está envelhecida e o ingresso de novos praças e oficiais não supre a demanda. Por ano, cerca de 700 homens são reformados (aposentados) e deixam a corporação, que atualmente conta com cerca de 12 mil policiais.

Para se ter ideia de quantos trabalham efetivamente nas ruas, é preciso dividir o efetivo total por quatro (contabilizando-se folgas, férias, pessoal admistrativo e os deslocados para as assessorias). O que resta são apenas 3 mil homens para atender os 293 muncípios e 6 milhões de pessoas que moram em SC. Um PM para cada 2 mil habitantes. Cidades de médio porte, como Xanxerê, por exemplo, contam com apenas 60 policiais. O ideal seria a Polícia Militar contar com cerca de 20 mil homens.

Mas o que revolta mesmo os próprios militares é o número de PMs que está deslocado nas assessorias. São 55 homens lotados na Assembleia Legislativa, 62 no Tribunal de Justiça e 129 na Casa Militar, totalizando 246 policiais, que ganham 100% de adicional sobre os salários. Se houvesse vontade política, somente com este efetivo seria possível a criação de dois batalhões. Bastaria chamar os PMs reformados para atuar nas assessorias, conforme está previsto em lei, e colocar este pessoal nas ruas. Mas aí já seria pedir demais, conforme uma fonte do comando.

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1 Comentário

  1. Indignado disse:

    O número de oficiais não supre a demanda? Para que servem oficiais? Para fazerem política e dar entrevistas? Vejam quantos batalhões foram criados no governo de LHS (assunto que o DC não quis publicar), somente para ajeitar cargos políticos (aumentou-se o número de coronéis no Estado)!
    Quanto aos praças, há muito mais na ociosidade. Afora todos os que foram citados na matéria, que servem cafezinho ou são porteiros nos órgãos públicos, há aqueles que fazem parte da banda da PM e as centenas que trabalham nas áreas administrativas dentro de pelotões, quartéis, companhias e batalhões. Coloquem todos esses na rua e contratem estagiários para fazerem o trabalho administrativo, pois não há qualquer necessidade de mão de obra especializada.
    Por fim, retirem os P2 de circulação, cuja atribuição não pertence a PM.

    Enquanto há tantos policiais em serviços secundários, os que trabalham efetivamente sofrem com a pesada carga horária, e a população sofre com a insegurança Por Toda Santa Catarina.

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