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"Fotografia de um homem sorridente com cabelo ondulado e castanho, barba rala e óculos de armação preta com detalhes amarelos. Ele está olhando diretamente para a câmera."

"Fotografia de um homem sorridente com cabelo ondulado e castanho, barba rala e óculos de armação preta com detalhes amarelos. Ele está olhando diretamente para a câmera."

Artigo de Ângelo Arruda
Arquiteto e urbanista

Florianópolis, a capital de Santa Catarina tem população estimada em 2024 de 576 mil habitantes. São José, coladinha, mas separada pelas pontes, com 289 mil. Isoladas são cidades de médio porte; juntas somam 865 mil pessoas, quase uma metrópole, uma cidade de grande porte.

Cada uma faz a sua parte e, no dia a dia, as coisas andam pegando no tranco quando os assuntos são transporte, mobilidade, saneamento e habitação, em especial. A Região Metropolitana de Florianópolis, de acordo com o IBGE, foi a região metropolitana que mais cresceu no país.

O que anda acontecendo que merece nossas reflexões? Pensar o urbanismo das duas cidades de maneira integrada nos temas e assuntos de alto interesse metropolitano.

O prefeito Topázio Neto já comenta que o transporte coletivo metropolitano precisa mudar e muito. Pensa no transporte marítimo com São José e outras ideias. O prefeito Orvino Coelho de Ávila tem investido pesado em mobilidade e transporte e inclusive tem a Beira–Mar de Barreiros como obra metropolitana pois integra Floripa com Biguaçu. Entretanto, está faltando algo para essas duas ideias.

A primeira, do transporte coletivo, falta um ente público para pensar as alternativas. No caso do transporte marítimo, nunca teve nenhuma sinalização com São José sobre o tema e propostas concretas.

Na Beira-Mar, a parte de Floripa, projeto e aprovação, está muito atrasada e provavelmente vai inibir a ação de São José por uma mobilidade mais efetiva naquela região. O que falta então? Integração das cidades em seu urbanismo e a ação estadual para organizar as ações já que o Estatuto da Metrópole indica e exige isso. Não dá para esperar mais.

O Comdes, que atua com as entidades, está cansado de fazer reuniões. A associação Granfpolis precisa ser mais precisa nesse tema. E as Câmaras de Vereadores não têm esse tema em suas pautas.

Se a gente for pensar no futuro – são quatro anos de mandato dos dois prefeitos – dá para fazer muita coisa, integradamente. Floripa e São José, de mãos dadas, vão dar o que falar e muita coisa para fazer.

Habitação social são quase 30 mil unidades para fazer; saneamento, tem as soluções macro de esgoto e lixo; mobilidade tem soluções para fazer com o funcionamento do Contorno Viário. Vamos lá, Orvino e Topázio? Fazer diferente?

(ND, 15/01/2025)

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