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Entrevista Edson Moritz, presidente da Casan

Da Coluna de Diogo de Souza (ND, 28/09/2024)

O presidente da Casan, Edson Moritz, fala sobre questões importantes da companhia, entre elas, o Novo Marco do Saneamento, o verão no Sul da Ilha e a notável aumento do consumo de água, em Florianópolis, na alta temporada de verão.

Como está o Marco Legal do Saneamento em Santa Catarina?
O Marco do Saneamento veio para fortalecer a iniciativa privada. Fizemos a licitação de vários ativos e trouxemos para o consórcio a empresa Águas de Santo Amaro, que está atuando nos municípios de Santo Amaro, São Francisco e Bombinhas. A meta é atingir um atendimento de 99,31% em abastecimento de água, até 2033, e 90% de coleta e tratamento de esgoto. Para isso, serão necessários investimentos da ordem de R$ 3 bilhões. O problema, às vezes, é parar. Em Florianópolis, por exemplo, temos obras de rede de esgoto acontecendo em uma área pequena de Canasvieiras, que parou devido à exigência de uma licença do Iphan, mas já foi liberada e está sendo feita agora. É um sistema complicado porque quando se trabalha com rede de esgoto, se trabalha com profundidade.

E o Sul da Ilha, que sempre passa por dificuldades de abastecimento?
Está na etapa de execução final, seguindo o que deve ser previsto, que é aumentar a adutora até o Campeche. Em setembro deve estar sendo concluída para que o Sul da Ilha não sofra mais. Hoje existe uma estrutura física construída no Rio Tavares em que existia dinheiro da União para equipar e esse dinheiro teve que ser devolvido. O que aconteceu: conversando com a Prefeitura e com os demais envolvidos locais, achamos prudente, então, ampliar o sistema mais adiante, pois permitiria que qualquer ação de investimentos futuros fosse feita por trás.

Como se espera o verão para o abastecimento de água?
(Um emissário submarino) Em todo o mundo funciona. No Rio de Janeiro isso foi feito na década de 50, então nós estamos atrasados. Barcelona fez emissário na década de 90 e a gente está fazendo na era digital. Estamos no momento certo. Essa perspectiva é clara, paisagística, segurança hídrica, segurança do abastecimento de água. E isso também traz elementos mais seguros para todos.

Como a Casan se prepara para a temporada de verão?
Fazemos um plano de verão. Nós organizamos a parte de manutenção da rede de água e esgoto, para que se evite ao máximo problemas em caso de furações ou buracos na cidade, no período de temporada. Vamos ter 300 metros de reservação em Palhoça, e isso permitirá que a gente feche para manutenção o reservatório de Florianópolis. Houve uma boa mudança da qualidade da água, no sentido de preparar para que o consumo na temporada aumente. E vai aumentar porque aumentou muito o fluxo de pessoas, com voos diretos da Argentina. Ao mesmo tempo, essa descentralização é muito importante. Com isso, o plano de verão funciona como treinamento, para que pessoas que entram na Casan tenham uma noção da operação no verão. Esse é importante lembrar: não faltou água em Florianópolis no último verão.

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