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Prédios abandonados em Florianópolis têm futuro incerto

Espalhados por regiões nobres, prédios abandonados em Florianópolis ou sem uso, muitos com alto valor histórico, fazem parte da paisagem urbana da capital catarinense, contrastando com a crescente expansão da cidade.

Enquanto alguns servem como abrigo para moradores de rua, usuários de drogas, depósitos de lixo e entulho, além de serem alvos frequentes de pichações, outros, mesmo com segurança, aguardam uma destinação adequada para sair do abandono.

Diversos edifícios simbolizam essa realidade, como os galpões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O imóvel, com 6.900 m² de terreno e 5.100 m² de área construída, ocupa um quarteirão inteiro entre a Avenida Mauro Ramos e as ruas Frei Caneca e Cruz e Sousa, na região central, e está nessa condição há mais de 20 anos. A situação do imóvel já foi abordada pelo ND em 2014 e 2019, mas até o momento nada foi resolvido.

Procurado pela reportagem, o INSS declarou, em nota, que publicou um edital de permuta. Segundo a instituição, “a intenção é trocar o terreno por outros prédios já construídos na cidade. Houve uma manifestação de interesse na transação, que está sob análise da equipe técnica”. O prazo previsto para a conclusão do processo é no fim de outubro. “Caso a proposta tenha êxito, o imóvel será transferido para a iniciativa privada em troca de cinco novos prédios para o INSS: dois administrativos e três novas agências de atendimento ao público, todas em Florianópolis”. Por fim, informou que, se a negociação não for bem-sucedida, o edital será republicado.

Outro exemplo é o prédio de sete andares do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), também na avenida Mauro Ramos. Apesar de contar com vigilância 24 horas, como afirma o instituto, isso não impede que as pichações e o ar de abandono sejam visíveis. Em nota, o Ibama esclareceu que o imóvel, anteriormente utilizado como arquivo, “está em processo de desocupação e será entregue à SPU (Secretaria de Patrimônio da União), que definirá uma nova destinação de uso”.

(Confira a matéria completa em ND, 23/09/2024)

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