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Favelas
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Na imagem uma mulher de pele branca com cabelos pretosArtigo de Lélia Pereira Nunes
Presidente da Academia Catarinense de Letras

O binômio força telúrica e alma do povo é o dínamo gerador da energia criativa assente na sua história e na imensa diversidade que caracteriza a mística das suas gentes. É o fazer cultural que está no DNA dos florianopolitanos – a música, as artes literárias, as artes cênicas, as visuais e o audiovisual. Toda forma de expressão artística é profundamente identitária e por isso mesmo fascinante. É muita gente a criar e a fazer cultura com grande qualidade genética por toda Floripa! A soberania de suas culturas que se interligam. Afinal, não é “a cultura o código genético e social de um povo”?

Guiados pelo teatro, dança, música, folclore, literatura, língua, artes plásticas, artes visuais, artesanato, usos e costumes, tradições, pelo popular, pelo erudito e pelo conhecimento atravessamos a ponte metáfora da cultura, de que todos somos feitos, sendo parte ativa e corporal, seja em convergência ou por divergência, ou mesmo em complementaridade.

Há 37 anos nascia a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, órgão responsável pelo estabelecimento das políticas públicas de cultura atuante, com a finalidade maior de fomentar, promover, difundir e salvaguardar os bens culturais patrimoniais materiais e imateriais. A fundação é um órgão autônomo que se relaciona com a educação, com o turismo, com o social, com todas as áreas do município.

Pois, é a “sustância” do desenvolvimento pleno, respira arte e tecnologias, promove a sustentabilidade e movimenta a economia. Vejam as artes visuais, o pintor, o olhar arguto do fotógrafo, o criador da sétima arte. O setor de audiovisual catarinense cresceu 429% em 10 anos, segundo dados do Retratos do Audiovisual Catarinense: Economia e Políticas Públicas, 2022. É o caso de Floripa, com maior número de agentes audiovisuais do Estado, contou a produtora Carolina Borges de Andrade, sem deixar de destacar o Fórum Setorial do Audiovisual, a atuação do Funcine, o Prêmio Armando Carreirão que, em dez edições (e em 20 anos), incentivou uma centena de projetos.

Importante setor para a economia criativa que abraça o cinema, a televisão, o streaming e as novas mídias. Trata-se de um setor estratégico para o desenvolvimento cultural e econômico de Florianópolis. Pois, de uma forma dinâmica e plural, dialoga com outros setores, gera emprego e renda, provocando mudanças sociais e culturais nesta ponte para o futuro. Sim, a Cultura é a nossa Hercílio Luz, com seu balançar de tantas gerações, seus braços alongados são expressões culturais autênticas na dança infinita, cênica, circense, carnavalesca ou clássica tal qual a bailarina a dançar o Lago dos Cisnes de Piotr Ilitch Tchaikovsky.

(ND, 17/08/2024)

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