O resultado da conferência foi um documento evasivo comemorado por uns, odiado por outros
Uma “carta de intenções”. Essa é a definição que as Nações Unidas deram para o resultado, tido pela maioria dos participantes como uma frustração, dos 13 dias de reunião sobre mudança climática, concluída no sábado, em Copenhague.
O diagnóstico é de que se tratou de um texto frágil. Sequer contou com a adesão dos 192 países que participaram do evento.
O secretário-executivo do COP-15, Yvo de Boer, admitiu que é precistrabalhar para transformá-la em algo real.
– Temos que começar a agir imediatamente. É preciso ficar claro que é uma carta de intenções e não é precisa sobre o que deve ser feito em termos legais – disse.
O “acordo” foi aprovado sem unanimidade, como exige a ONU. Prevê ações para a manutenção do aumento da temperatura global a 2ºC. Não define qualquer redução de emissões dos gases que provocam o efeito estufa para que isso seja possível.
Copenhague
Visões diferentes
ONGs falaram em fracasso
– Copenhague foi um fracasso abjeto. A justiça não foi feita. Ao adiar a ação, os países ricos condenaram milhões das pessoas mais pobres do mundo à fome, ao sofrimento e à morte à medida que a mudança climática se acelera. A culpa desse resultado desastroso é das nações desenvolvidas – disse Nnimmo Bassey, da Amigos da Terra Internacional
– A cidade de Copenhague é cenário de um crime – disse John Sauven, do Greenpeace britânico.
Asiáticos comemoram
Os países asiáticos se declararam satisfeitos com o acordo obtido na conferência, considerando que o texto assenta as bases de um consenso sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa, principais responsáveis pelo aquecimento global. As nações asiáticas, entre elas a China e a Indonésia, dois dos três maiores poluidores do planeta, mencionaram “resultados positivos” e afirmaram que o acordo concluído responde à maior parte das preocupações.
Obama fala em continuidade
O presidente dos EUA, Barack Obama, para muitos o principal responsável pela falta de um acordo, procura falar em um processo que terá seguimento.
– Nós teremos que dar continuidade ao trabalho realizado aqui em Copenhague para garantir que a ação internacional para reduzir significativamente as emissões seja sustentada e suficiente ao longo do tempo. Nós já percorremos um longo caminho, mas ainda temos de ir muito mais longe – disse.
ONU pede sequência
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, procurou evitar o tom derrotista. Na manhã de sábado, Ki-Moon tentou minimizar o fracasso. Ele afirmou em pronunciamento que “a estrada ainda será muito longa”:
– O Acordo de Copenhague pode não ser tudo o que todos esperavam, mas é um começo importante. Vamos tentar chegar a um acordo obrigatório com valor legal no México (em novo encontro, no final do ano).
Brasil se decepciona
O embaixador do Brasil para Mudança Climática, Sérgio Serra, procurou ir fundo nas críticas:
– É muito decepcionante, eu diria, mas não é um fracasso se concordarmos em nos encontrar novamente e lidar com todos os assuntos pendentes.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que “incompetência e egoísmo” marcaram a cúpula do clima:
– O mundo perdeu uma grande oportunidade.
(DC, 21/12/2009)
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