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Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 04/04/2023)
A colocação de placas, nesta terça-feira (4), alertando para a proibição de prática de skate no Largo da Alfândega está provocando polêmica em Florianópolis e indignação entre os praticantes.
A medida tem o objetivo de resguardar o patrimônio público e a segurança dos usuários, especialmente idosos e crianças.
No final da tarde desta terça-feira, o prefeito Topázio Neto (PSD) foi ao Largo e conversou com alguns skatistas, que pediram uma alternativa à proibição. Ele se comprometeu em receber uma comissão no seu gabinete, ainda esta semana, para discussão de uma solução que concilie a prática da atividade e a preservação do mobiliário urbano.
Á uma ideia de permitir que alguns bancos possam ser usados nas manobras dos skatistas, mas seriam adaptados – para evitar dano à estrutura – e sinalizados adequadamente. Também será discutida a possibilidade de definição de horários para a prática.
Na área onde fica o pavilhão Ondina, com a cobertura alusiva à renda de bilro e onde funciona o café/bar, o skate continuaria proibido.
Estudante de geografia na Udesc, Keone Schauffert, 23 anos, costuma frequentar o Largo da Alfândega nos finais de tarde e início da noite. Ele espera que seja encontrada uma solução que permita a prática de skate no local.
Apesar de considerar importante que a cidade tenha pistas de skate, como as que estão sendo construídas na Trindade e no Continente, Keone também defende que os praticantes também possam “explorar outros lugares” do cenário urbano – caso do Largo da Alfândega.
