Floripa inova ao implantar pátios de compostagem remunerados

Campeã em área verde protegida, capital que mais recicla e referência em coleta flex de resíduos e em sustentabilidade no país, a Prefeitura de Florianópolis inova ao realizar a primeira experiência no Brasil de pagamento por compostagem comunitária. “Com essa ação, Florianópolis avança cada vez mais nos objetivos de ser uma capital lixo zero. Além de beneficiar o meio ambiente, estamos criando oportunidade de emprego e renda”, diz o prefeito Topázio Neto.

Em junho deste ano, foram assinadas quatro ordens de serviço para o processamento de até 70 toneladas de resíduos orgânicos por mês em pátios descentralizados, além das mais de 200 toneladas que já são compostadas por mês pela Agroecológica Serviços Ambientais, no CRV (Centro de Valorização de Resíduos) do Itacorubi. O secretário municipal do Meio Ambiente, Fábio Braga, destaca o ineditismo da ação no país, tanto pelo fato de o poder público remunerar esse serviço de saneamento com ganhos ambientais, quanto por fazer a compostagem de forma descentralizada

“O valor que a cidade economiza ao deixar de mandar restos de alimentos para o aterro sanitário ficará nas comunidades, gerando receita com o composto orgânico e ganhos ambientais”, aponta ele. Pela caracterização dos resíduos produzidos na Capital, 35% do que vai para o aterro sanitário são orgânicos, entre restos de alimentos e podas, que podem ser recuperados pela coleta seletiva.

(Confira a matéria completa em ND, 01/09/2022)