Desde domingo, o francês Jean-Claude Baumgarten está percorrendo o Estado. Mais do que um passeio, o presidente do Conselho Mundial de Viagem e Turismo (WTTC, na sigla em inglês) observa in loco o que os números e análises apresentaram no relatório elaborado pela entidade e que será apresentado ao setor turístico hoje, em Florianópolis.
O estudo mede pela primeira vez o impacto do turismo na economia catarinense de forma confiável. Considerando o Estado como um país, foram cruzados dados de consumo pessoal, compras de empresas, investimento de capital, gastos governamentais e exportações.
Das 65 páginas do relatório, realizado entre janeiro e maio, alguns dados saltam aos olhos. O turismo movimenta R$ 14,8 bilhões por ano, ou 12,5% do PIB estadual. A atividade ainda gera 510 mil empregos, 11,9% do total em SC.
O estudo constatou que o grande chamariz do Estado é a diversidade, tanto cultural quanto paisagística, o que deve ser preservado e protegido em compasso com as oportunidades de crescimento.
Em maio deste ano, o WTTC, que representa as principais empresas globais do setor turístico, realizou o seu encontro mundial na Capital. É a primeira vez que a entidade, em parceira com a Oxford Economics, realiza esse tipo de estudo considerando um Estado de um país latino-americano. Apesar dos números positivos, foram apontados os entraves para que o setor possa se desenvolver. Entre eles estão a sazonalidade, a infraestrutura inadequada, a elevada carga tributária, a falta de planejamento e pesquisa sobre as tendências em viagem e turismo.
Para o secretário de Articulação Internacional, Vinícius Lummertz, o estudo confirmou o enorme potencial do Estado, que requer um conjunto de posicionamentos políticos e institucionais para continuar a crescer. Uma das alternativas seriam as parcerias público-privadas (as PPPs), pensadas como estratégia para a diversificação do produto turístico catarinense.
– Sofisticação não é necessariamente luxo, pode ser charme. A cidade boa para o turista tem de ser boa para o cidadão.
Além das PPPs, ele sugere incentivos do Estado para compensar a carga tributária, ações de marketing, planejamento e desenvolvimento sustentável.
O estudo confirmou o que todo catarinense percebe a cada temporada quando escuta sotaques castelhanos, paulistas e gaúchos: Santa Catarina atrai principalmente o mercado interno e do Cone Sul e, em sua maioria, são turistas de baixa renda.
Antes de conhecer os dados do relatório, o presidente da Associação Brasileira dos Agentes de Viagem (Abav-SC), Eduardo Loch, ressalta que “estamos no caminho certo, mas queremos turismo de qualidade, não de quantidade”. O presidente da Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel-SC), Ézio Librizzi, acredita que o estudo vá ajudar a qualificar tanto o turista quanto as empresas que atuam no setor.
(DC, 29/10/2009)
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