Da Coluna de Renato Igor (NSC, 02/04/2022)
Ocorre em todas as regiões de Santa Catarina, Brasil e também é um problema enfrentado nos diversos cantos do mundo. Seja na França, Austrália ou Namíbia. O furto de fios é uma praga social que sai caro ao contribuinte, afeta a segurança pública, viária e compromete os demais serviços prestados pelo poder público.
Sim, porque o dinheiro que é utilizado na reposição do material poderia ser aplicado em saúde e educação, por exemplo.
Florianópolis, Joinville, São José e tantas cidades catarinenses sofrem, frequentemente, com esse problema.
Na última semana, na capital, foram três dias sem o sistema semafórico em frente ao Koxixos e na praça Seixas Neto, na Avenida Beira-Mar Norte, a principal da cidade. O trânsito que já é ruim ficou caótico e não houve um atropelamento de pedestre por um milagre.
Em 2021, a Celesc registrou mais de 5.700 ocorrências de interrupção de fornecimento de energia elétrica ocasionadas por furto de cabos na rede de distribuição. Já as interrupções causadas por furtos de transformadores somaram 402.
Esse tipo de ação criminosa causa transtornos e prejuízos para a população e para o setor produtivo que ficam sem energia até a recomposição do sistema.
Causa prejuízos também para a estatal, pois é necessário repor fios, cabos e transformadores, tarefa que exige o deslocamento de equipes para atender tais ocorrências e envolvem custos de mão de obra, materiais e equipamentos. Esses valores poderiam ser investidos em obras e melhorias para a população.
Nos contratos municipais com as empresas de manutenção da rede de iluminação, quanto mais furto houver, mais caro também sai para o contribuinte, que é quem paga essa conta. As empresas e o poder público precisam investir em sistemas blindados para tentar impedir a atuação dos criminosos.
É preciso que as autoridades de segurança deem uma resposta. Será que é tão difícil identificar quem pratica o crime e quem compra o material furtado? São pessoas que atuam separadamente ou de forma organizada? É o momento das inteligências policiais atuarem. As autoridades de segurança, na condição de anonimato, afirmam que a maioria dos criminosos é formada por dependentes químicos que praticam o furto para trocar por uma pedra de crack.
Muitas vezes, os mesmos que carregam a placa de “fome” nas esquinas. Por isso, a recomendação sempre é de encaminhar estas pessoas para os serviços especializados de assistência social, onde a chance de um resgate para a cidadania plena é maior.
É evidente que não é possível generalizar, a crise está aí e muitas famílias não conseguem nem pagar o aluguel e, por isso, estão na rua.
Mas a lógica é o serviço social e não a esmola. Aí entra a lacração do politicamente correto. Muitos dependentes químicos (não todos) praticam o furto e vivem da esmola para se manterem no vício. E qual a razão de não irem para a Passarela da Cidadania, em Florianópolis, onde são oferecidas cinco refeições por dia?
Porque lá não se pode usar droga. Mas o que os “humanistas” afirmam: que trata-se de limpeza estética da cidade, aporofobia e preconceito.
A internação compulsória é contestada pela maioria dos psiquiatras.
Não há solução simples, mas sabe-se, claramente, que manter do jeito que está não está dando certo.
Joinville
A maior cidade de Santa Catarina teve mais de mil casos e 85 quilômetros de fios de cobre furtados desde 2021. Os dados foram apresentados pela Celesc durante reunião na Câmara de Vereadores e apontou R$ 1 milhão em prejuízos.
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