Topázio promete obras de mobilidade e crava: “Temos que repensar entrada de Florianópolis”
06/01/2025

Desocupado, prédio da antiga rodoviária da Capital será leiloado

Após uma disputa judicial que começou em 2015 e sucessivos pedidos de desocupação, o prédio da antiga rodoviária de Florianópolis foi esvaziado pelos últimos comerciantes e a prefeitura vai leiloar o imóvel. A estimativa do Executivo é consolidar a venda ainda no primeiro semestre deste ano. Desde a semana passada, não há mais atividade comercial no prédio localizado na esquina das avenidas Mauro Ramos e Hercílio Luz. O próximo passo da prefeitura é enviar um projeto de lei à Câmara de Vereadores pedindo autorização para a venda. A intenção do Executivo depende do apoio de 12 dos 23 parlamentares, no retorno dos trabalhos nas comissões e sessões, em fevereiro.

Com as portas dos comércios fechadas e cercadas por tapumes, o antigo centro comercial tem avisos de mudança de endereço dos últimos comerciantes que deixaram o local. Recentemente, os tapumes também foram pichados.

Construído na década de 1950, o prédio da antiga rodoviária foi concebido como um mercado público, depois se tornou uma rodoviária e nas últimas décadas um centro comercial, porém, com funcionamento irregular. Embora pertença à prefeitura, nenhum dos comerciantes pagava aluguel ao Poder Público. Além disso, havia cobranças irregulares e a estrutura predial está precária. A condição foi alvo de ações do Ministério Público de Santa Catarina, pelos riscos à segurança dos últimos ocupantes e do entorno.

Dinheiro da venda será aplicado em projetos para a cidade, garante Topázio

Agora que retomou a posse do imóvel na prática, a prefeitura vai enviar o pedido de venda à Câmara. “A ideia é fazer uma concorrência, com lance mínimo daquele imóvel, que tem um potencial construtivo muito bom, para que a gente possa pegar um bom valor na venda e aplicar em outros projetos na cidade”, diz o prefeito Topázio Neto.

A prefeitura tem uma estimativa do valor, porém, a partir desta semana, terá uma avaliação com base nos critérios legais para chegar ao valor mínimo da venda. “Ali é possível construir com andares comerciais e residenciais”, afirma Topázio.

O prefeito considera que não terá dificuldades para obter 12 votos na Câmara, porque a destinação do recurso será para novos investimentos ou para o Fundo de Previdência dos servidores. Topázio garante que todo o prédio está desocupado, inclusive os andares superiores, e disse que não vai demolir a estrutura, para evitar a despesa.

Topázio ressalta ainda que o processo de recuperação dos espaços públicos ocupados irregularmente na cidade vai continuar. No caso da antiga rodoviária, o município atuou quase uma década até conseguir reaver o imóvel.

(ND, 06/01/2025)

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