Artigo de Lucas Arruda
Engenheiro especialista em saneamento básico
Em Santa Catarina, um dos Estados mais cobiçados do Brasil quando o assunto é sol, mar e verão, medir a balneabilidade das praias, além de essencial, virou assunto recorrente da mídia. Mas você sabe por quê? Não é só para dizer se dá para dar aquele mergulho refrescante. Há muito mais a ser debatido por trás dessas análises.
Balneabilidade, em resumo, é o indicador que mostra a qualidade da água para atividades recreativas. Essa avaliação analisa os coliformes fecais, bactérias presentes em fezes humanas e animais. E aqui vai um dado que sempre assusta: um litro de água contaminada pode conter milhões dessas bactérias se houver contaminação. O problema vai além de “dar ruim” no estômago, podendo causar infecções e até doenças graves.
O monitoramento em mais de 200 pontos do litoral catarinense, feito pelo IMA (Instituto do Meio Ambiente), é essencial para gestores públicos poderem ter dados confiáveis para tomar decisões. Imagine uma praia lotada em plena temporada de verão sendo declarada imprópria para banho. Isso aciona um alerta ambiental, econômico e turístico. As prefeituras litorâneas deveriam agir mais efetivamente: implantar e melhorar a estrutura de saneamento, controlar despejos irregulares e educar a população. Mas será que isso acontece? Os dados oficiais apontam que não.
A balneabilidade também serve para informar o cidadão e formar uma cultura sobre o assunto, ajudando-o a escolher onde é mais seguro curtir o verão com a família. Afinal, quem quer nadar em águas contaminadas? Acredito que ninguém em sã consciência. No ano de 2024, cerca de 30% dos pontos monitorados estavam impróprios em determinados períodos, segundo o IMA. Isso reforça a urgência de dar ao saneamento básico a prioridade que ele deveria ter. Afinal de contas, o principal vilão da poluição do mar em Santa Catarina ainda é o esgoto doméstico, que nos constrange com apenas 34,8% de tratamento segundo relatório do TCE/SC de 2024.
Apesar de o IMA ter melhorado o modelo de análise no verão de 2023, o controle de balneabilidade catarinense está longe de padrões como os de Los Angeles (EUA), onde a água é analisada até cinco vezes ao dia no mesmo ponto. Mesmo assim, o modelo local é relevante e fornece dados valiosos para decisões de gestores e cidadãos. Para isso, precisa ser mais valorizado. Monitorar nossas águas não é só sobre onde nadar; é sobre preservar o litoral e garantir seu futuro.
(ND, 20/01/2025)
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