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Foto: Facebook

Artigo de Gilberto dos Passos Aguiar
Engenheiro eletricista e escritor

A partir de 2025, prefeitos de primeira viagem ou reeleitos estarão à frente dos Executivos municipais. O mesmo sucederá com o Legislativo em mais de 5.000 municípios brasileiros. Sem dúvida, teremos uma grande oportunidade para oxigenar o planejamento das cidades.

Como organismos vivos, os ambientes urbanos precisam de renovação. Cabe às Prefeituras muito mais do que um conjunto de obras, construções e serviços para atender às demandas da população.

Na questão da mobilidade, para garantir um bom fluxo ao trânsito de veículos, são necessários semáforos sincronizados e rotatórias em locais de maior movimento, evitando colisões ou engarrafamentos. Em paralelo, as ciclovias já comprovaram ser uma alternativa sustentável em muitas cidades de Santa Catarina.

Porém, as smart cities (cidades inteligentes) vão além. Para valorizar os centros históricos e oferecer segurança aos moradores nas vias de grande circulação, as redes subterrâneas são a solução ideal.

Além de apresentarem um custo cada vez mais competitivo, permitem a passagem de fios e estruturas de gás, de energia e telecomunicações e das redes de esgoto sem exigir quebradeiras a cada melhoria.

No caso das redes de distribuição de energia elétrica, o emaranhado de fios sem isolamento e cabos aéreos com postes obsoletos constituem um risco constante à população, especialmente durante os temporais e chuvas, muito comuns em Santa Catarina. Nesse contexto, os benefícios das redes subterrâneas são enormes.

Com a superfície livre dos postes, as calçadas poderão ser revitalizadas como extensão do nosso habitat, mediante o plantio de árvores de pequeno porte, trazendo de volta os pássaros e melhorando a qualidade do ar.

Graças aos novos recursos tecnológicos da BIM (Modelagem de Informação da Construção) a serviço da engenharia, também as edificações urbanas podem ser gerenciadas de forma inteligente, com foco na redução de riscos e desperdícios.

“Para qualquer ambiente construído, os espaços são a melodia e a luz, sua orquestração”, afirmava Howard Brandston, lighting designer norte-americano. Eis o grande desafio para os novos gestores municipais: pensar as cidades como um ecossistema harmonioso e em constante integração, mais acolhedor e funcional para todos nós.

(ND, 14/11/2024)

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