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Florianópolis é eleita a cidade mais criativa do Brasil pelo novo índice IDPEC da ESPM Rio (Foto: Canva, Divulgação)

Da Coluna de Estela Benetti (NSC, 10/10/2024

Com destaque em educação superior e empreendedorismo, Florianópolis foi eleita a capital mais criativa do Brasil segundo o novo Índice de Desenvolvimento Potencial da Economia Criativa, o IDPEC, lançado pela ESPM, conceituada escola de negócios do país. A instituição passa a analisar as 26 capitais e o Distrito Federal com indicadores sobre economia criativa usando o método min-max, de comparação de cidades numa escala de 0 a 1.

Entre os indicadores que mais pesaram para Florianópolis liderar o ranking estão o maior índice de pessoas com ensino superior completo desde 2019, sendo que em 2017 e 2018 ocupou o segundo lugar. Em educação básica está em 20º lugar, mas com diferença pequena entre as capitais mais bem pontuadas e, além disso, tem o quarto maior orçamento público para o ensino.

Também influenciaram o fato de Florianópolis ser a capital mais segura e possuir a melhor conectividade digital (melhor acesso à banda larga fixa). Além disso, a capital de SC é líder em empreendedorismo, sendo a cidade com a maior taxa líquida de criação de empresas per capita, isto é, a diferença entre o total de empresas abertas e extintas por ano.

Florianópolis lidera as cinco melhores cidades do IDPEC 2023 com nota 0,91, seguida por Vitória (ES) com 0,83%; Curitiba (PR) 0,76; São Paulo (SP) com 7,2; e Brasília (DF) com 0,71. (Veja ranking no fim desta matéria).

O novo índice foi criado para celebrar os 50 anos da ESPM Rio de Janeiro. A iniciativa é do curso de Mestrado Profissional em Economia Criativa, Estratégia e Inovação (MPECEI) da instituição, que utiliza estatísticas oficiais dos últimos oito anos.

De acordo dom a ESPM, esse índice mostra a cidade mais preparada para desenvolver negócios criativos nas áreas de moda, audiovisual, cinema, software, games, tecnologia e outros. A instituição cita estudo recente da Confederação Nacional da Indústria, segundo o qual empresas da economia criativa (CNI), vão gerar 1 milhão de empregos adicionais no Brasil até 2030.

– O índice é uma ferramenta, que pode ajudar significativamente no planejamento de políticas públicas e ajudar as cidades brasileiras a se prepararem para assumir a vanguarda nessa área e fazer da economia criativa um de seus grandes motores de crescimento – destacou João Luiz Figueiredo, coordenador do Programa de pós-graduação em Economia Criativa, Estratégia e Inovação da ESPM.

O novo índice foi constituído com base em dados de três áreas estratégicas: capacidades humanas; atividade e conectividade espacial; e ambiente cultural e empreendedorismo.

Ranking do IDPEC 2023

1 – Florianópolis (SC) – 0,91

2 – Vitória (ES) – 0,83

3 – Curitiba (PR) – 0,76

4 – São Paulo (SP) – 0,72

5 – Brasília (DF) – 0,71

6 – Palmas (TO) – 0,66

7 – Goiânia (GO) – 0,66

8 – Belo Horizonte (MG) – 0,62

9 – Porto Alegre (RS) – 0,61

10 – Cuiabá (MT) – 0,60

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