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Da Coluna de Diogo de Souza (ND, 03/10/2024)

A falta de vagas em unidades prisionais é uma realidade do sistema carcerário brasileiro. Em Florianópolis, não é diferente. Somada à falta de vagas principalmente em regime fechado e semiaberto, está a presença de apenados com condenações em outros Estados no Complexo da Agronômica. No começo do mês, em operação denominada “De volta para casa”, ao menos 50 detentos foram transferidos para o Rio Grande do Sul. O problema é que o número é insuficiente diante da realidade da penitenciária. Segundo a juíza titular da Vara de Execuções Penais na Capital, Paula Botke e Silva, a estrutura prisional de Florianópolis ainda soma 100 detentos nas mesmas condições, de diferentes Estados. Há outros detalhes envolvidos, como o alto custo para a remoção, pois requer agentes, diárias interestaduais e combustível, além da “junção” de outras unidades do Estado. A última remoção, por exemplo, envolveu 50 presos, mas “só” 30 de Florianópolis. Trata-se de uma equação complexa que ilustra apenas uma das dificuldades encontradas.

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