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Marina

Egressa da Pós-Graduação em Ecologia, Marina é docente do Departamento de Botânica da UFSC. Foto: Acervo pessoal

A professora Marina Nasri Sissini, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é a vencedora da edição deste ano do Prêmio Marta Vanucci para Mulheres na Ciência do Oceano. A honraria, cujo nome é inspirado na trajetória e pioneirismo da bióloga Marta Vannucci (1921-2021), reconhece o trabalho de mulheres que atuam na produção de conhecimento sobre o mar no Brasil e para o fortalecimento da participação feminina na ciência. A premiação ocorrerá em setembro, durante a São Paulo Ocean Week.

Egressa do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC, Marina levou o título na categoria Jovem Cientista, voltado a candidatas até 35 anos e que tenham concluído o doutorado entre 2018 e 2023. Na outra categoria da premiação, Cientista Inspiração Sênior, para profissionais com mais de duas décadas de carreira, o título ficou com a professora Zelinda Nery Leão, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O resultado foi anunciado no último sábado, 8 de junho.

Marina Sissini construiu todo seu currículo na UFSC, onde cursou a graduação em Ciências Biológicas (2006-2011), o mestrado em Biologia de Fungos, Algas e Plantas (2011-2013) e o doutorado em Ecologia (2015-2021). Sua produção acadêmica contribuiu para a conservação dos oceanos, especialmente com o conhecimento acerca DE sistemas recifais ainda pouco explorados, como os bancos de rodolitos e as ilhas oceânicas brasileiras. Com espaço em diversos veículos de divulgação científica, a exemplo da revista Science, o trabalho da pesquisadora alertou para a urgência de se preservar os bancos de rodolitos e as ameaças iminentes.

Atualmente, a docente realiza pós-doutorado no Programa Ecológico de Longa Duração nas Ilhas Oceânicas Brasileiras (PELD ILOC), no qual estuda a interface entre ciência e gestão das unidades de conservação de que as ilhas fazem parte. Ao comentar sobre o prêmio recebido, Marina afirma que sua inspiração veio de outras trajetórias femininas e espera que ela própria possa se tornar uma referência para outras jovens cientistas: “É uma grande alegria receber o reconhecimento, mas além disso, é dar voz a todas que acreditam em um oceano saudável, por um maternar que pode ser acadêmico e por entender que minha caminhada até aqui foi inspirada por muitas mulheres e que pode inspirar muitas outras também”.

(Confira a matéria completa em UFSC, 13/06/2024)

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