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Vulnerabilidade Social

Homem idoso sentado, com cabelos curtos e grisalhos, usando óculos de armação fina. Ele veste uma camisa polo azul clara e está sentado à mesa, com as mãos apoiadas sobre ela. O ambiente ao fundo é claro, com móveis de madeira e parte de um banner visível à direita. Ele tem uma expressão serena e olha em direção à câmera.

Artigo de Heitor Blum S.Thiago
Diretor executivo do CPDI

Há uma infinidade de conceitos e definições para a expressão “vulnerabilidade”, conforme a abordagem das várias áreas do conhecimento. Na linguagem corrente, vulnerabilidade é “qualidade de vulnerável”, ou seja, o lado fraco de um assunto ou questão; o ponto por onde alguém pode ser atacado, ferido ou lesionado, fisicamente ou moralmente. Por isso, vulnerabilidade implica risco, fragilidade ou dano.

A vulnerabilidade social das pessoas, famílias ou comunidades é então entendida como uma conjugação de fatores que pode afetar o nível de bem-estar das pessoas, famílias ou comunidades e que resulta em uma exposição maior ao risco. Trata-se, assim, de uma noção multidimensional, pois a vulnerabilidade pode afetar pessoas, grupos e comunidades em diferentes planos de seu bem-estar, de formas diferentes e em diferentes intensidades, estando relacionada à capacidade dos envolvidos de controlar os recursos requeridos para o aproveitamento de oportunidades propiciadas pelo estado, pelo mercado e pela sociedade (Macedo & Kublikowski, 2009, p. 692).

A consideração de aspectos como baixa escolarização, relações familiares violentas ou conflituosas, ausência ou insuficiência de recursos financeiros e serviços de saúde, além de poucas perspectivas profissionais e de futuro, constituem-se, portanto, enquanto fatores individuais, coletivos e contextuais que configuram o que se chama de vulnerabilidade social (Farias & Moré, 2011, p. 597).

No Brasil e no mundo, há uma quantidade imensa de organizações sociais voltadas para o atendimento de pessoas em vulnerabilidade social. Uma organização social faz o papel de braço direito das políticas públicas necessárias para atender as pessoas em vulnerabilidade de um município, estado ou país.

Por outro lado, no mundo de hoje, contribui com a exclusão social o analfabetismo tecnológico. Cada vez mais conhecer e ter acesso às novas tecnologias da informação (computador, smartphone, internet) e as tecnologias da comunicação (whatsapp, redes sociais, youtube) é fundamental para o progresso individual e profissional.

É nesse contexto que surgem as organizações sociais, preocupadas em diminuir a exclusão social, propiciando a oportunidade das pessoas em vulnerabilidade social encontrarem um lugar digno na sociedade em que vivem.

Para que haja inclusão social das pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica em Santa Catarina, contamos com organizações sociais como o ICom e o CPDI.

O ICom – Instituto Comunitário que atua como Fundação Comunitária, apoiando empresas e indivíduos para que possam fazer investimentos sociais e doações com alto impacto social. Ao mesmo tempo, auxilia organizações sociais da sociedade civil a terem uma gestão mais eficiente e a servirem como canais de participação dos cidadãos para melhorarem a qualidade de vida na Grande Florianópolis e em Santa Catarina.

O CPDI – Organização voltada para a formação de pessoas para aprenderem a ter habilidades no uso das tecnologias da informação e comunicação, e a formação de pessoas para terem uma consciência cidadã, com atuação em todo o Estado de Santa Catarina.

O ICom e o CPDI trabalham para “Transformar vulnerabilidades em Oportunidades”.

(Assessoria de Imprensa ICom)

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